O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Japão, avançou de 49,2 em março para 49,5 em abril, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira, 1º de maio, pelo horário local (período da noite do dia 30 em Brasília), pela S&P Global, em parceria com o Jibun Bank. O indicador mede o desempenho de manufatura. Uma leitura abaixo de 50 significa retração da atividade.
A leitura ainda indica uma sexta deterioração consecutiva na saúde do setor manufatureiro japonês. As empresas registraram a décima redução consecutiva, mas o ritmo de contração foi o mais suave desde novembro passado.
De acordo com a pesquisa, a desaceleração no setor manufatureiro japonês abrandou no início do segundo trimestre de 2023. Empresas sinalizam que as cadeias de suprimentos continuam em recuperação. Ao mesmo tempo, os custos de insumos aumentaram no ritmo mais lento desde agosto de 2021.
Condições econômicas fracas doméstica e globalmente pesaram sobre a demanda e a confiança do cliente, embora algumas empresas tenham mencionado que a demanda de entrada se estabilizou um pouco.
A taxa de redução na demanda externa por bens manufaturados japoneses caiu para o nível mais lento em seis meses. Apesar disso, os níveis de produção dos produtores de bens japoneses em abril caíram a um ritmo moderado, mas ainda assim mais acentuado do que o registrado em março.
Empresas aproveitaram a oportunidade para continuar aumentando sua força de trabalho em preparação para uma eventual recuperação da demanda. Os níveis de emprego subiram pelo vigésimo quinto mês consecutivo e no ritmo mais forte desde outubro passado.
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