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PMI composto avança a 53,9 pontos em agosto ante 47,3 pontos em julho

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Brasil subiu a 53,9 pontos em agosto, de 47,3 em julho, informou nesta quinta-feira, 3, a IHS Markit. É a primeira vez desde fevereiro que o indicador supera a marca dos 50 pontos, indi

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.09.2020, 10:52:00 Editado em 03.09.2020, 10:58:49
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O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Brasil subiu a 53,9 pontos em agosto, de 47,3 em julho, informou nesta quinta-feira, 3, a IHS Markit. É a primeira vez desde fevereiro que o indicador supera a marca dos 50 pontos, indicando melhora nas expectativas de empresários na comparação com o mês anterior. Também é o maior PMI composto desde o início de 2013.

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A melhora do PMI composto foi puxada pelo desempenho do PMI industrial, que avançou a 64,7 pontos no mês, de 58,2 em julho. Foi o maior índice da série histórica. O PMI do setor de serviços também subiu, a 49,5 pontos em agosto, de 42,5 no mês anterior - ainda indicando piora das estimativas na comparação com julho.

"Devido ao impacto mais severo da pandemia na economia de serviços do que no setor industrial, provavelmente não é surpresa ver o setor de serviços continuar a perder terreno para o desempenho dos produtores de mercadorias, mas a ligeira queda de agosto na atividade do setor de serviços é, ainda assim, decepcionante", diz, em nota, o diretor de Economia da IHS Markit, Paul Smith.

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Na leitura de agosto, as empresas de serviços relataram pressão da pandemia global sobre a atividade. Algumas foram fechadas por causa do baixo volume de negócios. Na outra ponta, houve melhora em alguns setores da demanda, com aumento dos níveis de novos trabalhos. Mesmo assim, houve queda no número de empregos do setor, pelo sexto mês seguido.

Os fatores de custos foram os mais citados acerca da perda de empregos. As empresas mencionaram que as despesas operacionais continuam crescendo, por aceleração da inflação de preços de insumos, que atingiu o pico dos últimos cinco meses.

Houve melhora, no entanto, nas expectativas do setor, já que 50% dos entrevistados espera crescimento da atividade nos próximos 12 meses - o maior nível desde fevereiro.

"Um crescimento no volume de novos negócios, embora modesto, traz um pouco de esperança para o futuro, com relator de uma retomada estável das atividades de mercado e uma certa consolidação na demanda. Será necessário que isso se repita para que a economia de serviços passe por uma verdadeira recuperação nos próximos meses", diz Smith.

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