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Piora externa limita alta do Ibovespa por commodities e alívio em juros no Brasil

O mau humor internacional limita o Ibovespa de subir na primeira hora do pregão desta sexta-feira, 13, em meio à elevação das commodities e alívio nos juros futuros. Na sexta-feira, o principal indicador da B3 fechou em baixa de 0,77% e foi aos 118.856,48

Maria Regina Silva (via Agência Estado)

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Escrito por Maria Regina Silva (via Agência Estado)
Publicado em 13.01.2025, 11:24:00 Editado em 13.01.2025, 11:33:46
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O mau humor internacional limita o Ibovespa de subir na primeira hora do pregão desta sexta-feira, 13, em meio à elevação das commodities e alívio nos juros futuros. Na sexta-feira, o principal indicador da B3 fechou em baixa de 0,77% e foi aos 118.856,48 pontos, na menor pontuação em pouco mais de um ano.

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"Lá fora está ruim e aqui há pouca movimentação. No curtíssimo prazo, imagino o mercado local mais refém do estrangeiro do que a qualquer outra coisa", diz Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, ao referir-se à agenda de indicadores da semana forte no exterior e ao recesso parlamentar no Brasil, que reduz a possibilidade de avanços fiscais. "O principal vetor é o fiscal. Por ora, não há nada que possa ser apresentado", completa Spiess.

Os riscos em relação a menos cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e à continuidade de elevação da inflação brasileira, que foram uma das razões do desempenho do Índice Bovespa no último dia da semana passada, voltam a nortear os negócios hoje.

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Desta forma eleva-se a expectativa pelas divulgações dos dados de inflação americanos, sobretudo com o indicador que mede os preços ao consumidor, o CPI, que sai na quarta-feira. Aqui, sairão dados de atividade nos próximos dias que testarão o nível da atividade.

Ainda no Brasil, após o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) romper o teto da meta de 4,50%, como informado na sexta-feira, o boletim Focus trouxe novas revisões para cima nas estimativas para o indicador. Assim, tende a reforçar a avaliação do Banco Central de que a inflação brasileira não vai convergir ao centro da meta, de 3%, nos próximos 30 meses.

Na pesquisa Focus, a mediana para o IPCA de 2025 subiu de 4,99% para 5,0% - 0,5 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%. Para 2026, avançou de 4,03% para 4,05%. A expectativa para a taxa Selic ao final do ciclo seguiu em 15,00% ao ano. Atualmente está em 12,25%. Ao mesmo tempo, as preocupações fiscais continuam gerando preocupações e elevando expectativas de analistas por novas medidas de redução de despesas pelo governo.

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Como pontua Alvaro Bandeira, coordenador de Economia da Apimec Brasil, os investidores seguem estressados em meio às incertezas relacionadas ao déficit fiscal. "Tem uma inação do governo com cortes de despesas e bloqueios", diz em relatório matinal. No exterior, acrescenta, Bandeira, há expectativas por dados de inflação e discursos de dirigentes do Fed esta semana, em meio a sinais de um banco central americano mais prudente em relação à redução dos juros.

Além disso, completa o analista da Empiricus Research, há uma ansiedade dos investidores em relação à posso do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, na segunda-feira que vem.

Hoje, em Dalian, na China, o minério de ferro fechou em alta de 1,8%, mas as ações da Vale cediam 1,03% perto das 11 horas, contaminando todo o segmento metálico na B3. Seguem elevadas as preocupações com o ritmo de crescimento chinês apesar do resultado forte da balança comercial do país em dezembro. Já os papéis da Petrobras subiam entre 0,62% (PN) e 0,46% (ON), em meio ao avanço do petróleo entre 1,66% (Nova York) e 1,20% (Londres) nesta manhã.

Às 11h02, o Ibovespa subia 0,06%, aos 118.928,61 pontos, ante máxima dos 119.168,49 pontos, quando avançou 0,26%. Na mínima caiu 0,04%, a 118.809,69 pontos.

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