O Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) afirma que deve se concretizar o "pouso suave" na economia global, com crescimento de 2,5% em 2023, o que ao lado da inflação que perde fôlego apoiará "fluxos de capitais sólidos para mercados emergentes". Em relatório, a entidade que congrega centenas de bancos globais traz projeções, esperando que a economia da China cresça 5,8% neste ano e a do Brasil, 2,7%.
O IIF diz que, logo após a quebra do Silicon Valley Bank (SVB), há quase três meses, havia dúvida sobre se isso representaria um novo choque em si nos EUA ou seria apenas a manifestação do rápido aperto do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em 2022.
O instituto considera que a evidência desde então "cada vez mais aponta" para a última hipótese, "o que significa que o SVB não gerou um aperto em separado nos padrões de empréstimo", além do já conduzido pelas altas de juros do BC dos EUA.
Nesse contexto, o IIF diz esperar "pouso suave" na economia global e também nos EUA. O instituto prevê que a economia americana cresça 1,0% em 2023, que a zona do euro avance 0,6% e o Japão, 0,9%. Entre os emergentes, a expectativa é de avanço de 3,9% do PIB (excetuando-se a China, de 2,9%).
Na América Latina, o IIF projeta crescimento de 1,8%. Para o México apenas, de 2,1%. O relatório ainda traz projeção para recuo de 1,2% no PIB da Rússia, avanço de 1,4% na Ucrânia em 2023 e crescimento de 0,4% na África do Sul.
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