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PIB em 2024 refletiu impulsos positivos do mercado de trabalho e crédito, diz SPE da Fazenda

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O crescimento da economia brasileira no ano passado refletiu impulsos positivos vindos do mercado de trabalho e crédito, além de políticas de estímulo ao desenvolvimento produtivo e sustentável, avaliou a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda em nota sobre o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de avanço foi de 3,4%.

A SPE destacou que o maior ritmo de crescimento no ano passado aconteceu mesmo diante da desaceleração verificada no quarto trimestre, quando o PIB cresceu 0,2% na comparação trimestral. Segundo o órgão, o que surpreendeu neste dado em relação às projeções da SPE foi a desaceleração da indústria e serviços.

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"O resultado veio abaixo da mediana das previsões de mercado (0,4%; AE Broadcast) e da projeção da SPE (0,4%). Comparativamente ao terceiro trimestre, houve desaceleração no ritmo de crescimento. Em relação à projeção da SPE, surpreendeu a desaceleração da indústria e serviços. O resultado observado para o PIB da indústria ficou abaixo do esperado, repercutindo menor crescimento da indústria extrativa e de transformação comparativamente ao projetado, além da retração em eletricidade e gás, água, esgoto", apontou a secretaria comandada por Guilherme Mello.

A SPE argumentou que as atividades mais sensíveis ao ciclo monetário e de crédito contribuíram em maior magnitude para explicar a expansão da atividade no quarto trimestre, com destaque para as contribuições vindas da indústria de transformação, construção e comércio. Em contrapartida, a contribuição de componentes menos cíclicos foi negativa, repercutindo o desempenho da agropecuária e de atividades financeiras.

Sobre 2024, a Fazenda pontuou que o crescimento pelo lado da demanda foi impulsionado pelo bom desempenho da absorção doméstica. O consumo das famílias avançou de 3,2% em 2023 para 4,8% em 2024, amparado pelo avanço da massa de rendimentos e das concessões de crédito. A formação bruta cresceu 7,3%, se recuperando do recuo de 3,0% em 2023, impulsionada principalmente pela forte expansão na produção e importação de máquinas e equipamentos.

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Apenas o consumo do governo desacelerou, crescendo 1,9% em 2024, ante 3,8% em 2023. No acumulado de 2024, a taxa de investimento ficou em 17,0%, ante 16,4% no ano anterior.

Segundo a SPE, o PIB agropecuário recuou 3,2% principalmente devido a menores colheitas de soja e milho. Em contrapartida, o indicador da indústria, amparado pelo forte crescimento da transformação e da construção, subiu 3,3%, de 1,7% em 2023.

O ritmo de crescimento do PIB de serviços também aumentou, observou a secretaria, passando de 2,8% em 2023 para 3,7%, impulsionado por serviços prestados às famílias, pelo comércio e por serviços de informação e comunicação. "Em 2024, o maior ritmo de crescimento refletiu impulsos positivos vindos do mercado de trabalho e crédito, além de políticas de estímulo ao desenvolvimento produtivo e sustentável", afirmou.

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A SPE destacou também que o forte crescimento da absorção doméstica estimulou as importações, que cresceram 14,7% em 2024, ante recuo de 1,2% em 2023. Entre os destaques nas compras estão os produtos agropecuários, de bens de consumo semiduráveis e duráveis e de bens de capital. Já as exportações desaceleraram de 8,9% em 2023 para 2,9% em 2024, sendo afetadas pelo pior desempenho da agropecuária e da indústria extrativa.

Quarto trimestre

Sobre o último trimestre de 2024, a SPE ressaltou ainda que o PIB de serviços também registrou expansão inferior à esperada, influenciado, principalmente, pela queda em serviços de informação e comunicação e atividades financeiras. Por outro lado, o PIB agropecuário veio em linha com as projeções do órgão.

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"Pela ótica da oferta, no quarto trimestre o setor agropecuário apresentou queda de 2,3%, ante queda de 1,1% no terceiro trimestre; a indústria avançou 0,3%, de alta de 1,0% no trimestre anterior; e o setor de serviços registrou expansão de 0,1%, ante alta de 0,7% no terceiro trimestre", afirmou o órgão, destacando que, pela ótica da demanda, houve queda da absorção doméstica no quarto trimestre, mitigada parcialmente pela contribuição positiva do consumo do governo e da formação bruta de capital.

A taxa de investimento caiu de 17,6% para 17,1% do terceiro para o quarto trimestre, refletindo a menor expansão da formação bruta de capital fixo comparativamente ao avanço do PIB em valores correntes.

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