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PIB do 3º tri deve provocar elevação na projeção atual de 3,3% para alta de 2024, diz Fazenda

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, de 0,9% conforme divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é superior à projeção do boletim Macrofiscal do Ministério da Fazenda para o período e deverá ensejar

Fernanda Trisotto (via Agência Estado)

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Escrito por Fernanda Trisotto (via Agência Estado)
Publicado em 03.12.2024, 11:38:00 Editado em 03.12.2024, 11:45:34
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O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, de 0,9% conforme divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é superior à projeção do boletim Macrofiscal do Ministério da Fazenda para o período e deverá ensejar revisão do dado de 3,3% para o ano, de acordo com nota divulgada pela Secretaria de Política Econômica (SPE). "Dessa maneira, a projeção do Ministério da Fazenda para o crescimento do PIB de 2024, atualmente em 3,3%, deverá ser revisada para cima, repercutindo perspectivas de maior crescimento para a indústria e para os serviços", diz o texto divulgado .

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A pasta também explicou que esse resultado aumentou o carrego estatístico para 2024, que passou de 2,5% para 3%.

"Se realizada dessazonalização pela metodologia adotada pelo IBGE, de forma a se obter variação nula na margem no quarto trimestre, o carrego para o ano fica em 3,3%", diz o texto.

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A avaliação da SPE é de que o desempenho do terceiro trimestre mostrou que a economia seguiu em "ritmo robusto de expansão mesmo com menores impulsos fiscais". Pela ótica da demanda, o resultado reflete a expansão do consumo das famílias e do investimento.

Em relação ao desempenho projetado para os setores pela secretaria, houve uma queda mais acentuada na atividade agropecuária e menor expansão da indústria, em função do recuo na produção extrativa e da construção. Já o setor de serviços foi uma surpresa positiva.

"A taxa de investimento aumentou de 16,6% no segundo trimestre para 17,6% no terceiro, refletindo a maior expansão da formação bruta de capital fixo comparativamente ao avanço do PIB em valores correntes", diz a nota, corroborando ponto adiantado ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) pelo secretário Guilherme Mello.

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A avaliação da SPE é de que a política monetária mais contracionista deverá restringir o ritmo de expansão de concessões de crédito e investimentos, mas impulsos do mercado de trabalho, resiliente, vão estimular a produção e o consumo das famílias.

"Para 2025, destaca-se a boa perspectiva para setores menos cíclicos, como a agropecuária e a produção extrativa. O bom desempenho dessas atividades deve ajudar a mitigar a desaceleração esperada para as atividades cíclicas, mais impactadas pelo aumento dos juros e pelos menores estímulos fiscais", diz a nota.

A nota ainda trouxe uma comparação feita entre os países do G-20 que já divulgaram o PIB do terceiro trimestre e mostra que o Brasil ficou na quarta posição na margem e na comparação interanual, atrás apenas do México, Índia e Indonésia e no mesmo patamar da China. O País ainda tem a sexta melhor posição no acumulado de quatro trimestres.

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