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PF faz operação contra crimes financeiros, confisca carros e mira 'robôs de investimentos'

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira, 17, a Operação Rompot para aprofundar investigações sobre crimes financeiros por meio da venda de robôs de investimentos e operações de câmbio não autorizadas. Carros de luxo foram apreendidos pela

Pepita Ortega (via Agência Estado)

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Escrito por Pepita Ortega (via Agência Estado)
Publicado em 17.05.2023, 17:34:00 Editado em 17.05.2023, 17:37:45
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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira, 17, a Operação Rompot para aprofundar investigações sobre crimes financeiros por meio da venda de robôs de investimentos e operações de câmbio não autorizadas. Carros de luxo foram apreendidos pela PF.

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A investigação foi aberta em fevereiro a partir de uma denúncia. O grupo especializado em investigações de crimes contra o sistema financeiro da Polícia Federal em Campinas, interior de São Paulo, rastreou e analisou um perfil público em redes sociais que oferece sistemas automatizados de investimento.

São os robôs de investimentos, que estariam integrados à plataforma de uma corretora que opera fora do País para realizar automaticamente operações financeiras com opções binárias, modalidade de investimento de alto risco sem regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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O uso e comercialização desses robôs são regulados pela CVM o que, segundo a PF, "não ocorre em relação ao perfil investigado".

Para dar suporte às operações na corretora estrangeira cujo nome a PF não divulgou, o investigado oferecia uma plataforma de câmbio de moeda, também sem autorização legal.

Durante a investigação, os agentes descobriram que o alvo da Operação Rompot muda constantemente de endereço, e o patrimônio - veículos de luxo utilizados em suas publicidades para demonstrar poder econômico e riqueza - são registrados em nome de terceiros.

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A PF informou que foram identificados diversos registros de investidores que podem ter sido lesados pelos sistemas oferecidos pelo suspeito.

As penas máximas previstas para os crimes contra o mercado de capitais e contra o sistema financeiro podem chegar a 12 anos de prisão e gerar multa equivalente ao dano causado.

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