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Petróleo fecha sem sinal único, com CPI e estoques dos EUA, Opep e tensão geopolítica no radar

Os contratos futuros de petróleo chegaram a subir mais cedo, mas terminaram o dia sem sinal único nesta quinta-feira, 12. Investidores avaliavam o relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e também um alerta da Agência Internacio

Gabriel Bueno da Costa (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel Bueno da Costa (via Agência Estado)
Publicado em 12.10.2023, 16:08:00 Editado em 12.10.2023, 16:13:59
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Os contratos futuros de petróleo chegaram a subir mais cedo, mas terminaram o dia sem sinal único nesta quinta-feira, 12. Investidores avaliavam o relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e também um alerta da Agência Internacional de Energia (AIE), em seu levantamento mensal sobre o quadro no setor. Além disso, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos veio um pouco acima do esperado, o que apoiou o dólar, e esse movimento no câmbio tende a impor pressão de baixa sobre a commodity.

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O WTI para novembro fechou em baixa de 0,69% (US$ 0,58), em US$ 82,91 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para dezembro avançou 0,21% (US$ 0,18), a US$ 86,00 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Mais cedo, a Opep manteve a previsão para o crescimento na demanda global por petróleo em 2023, mas elevou a de oferta. A AIE, por sua vez, alertou que os riscos nos mercados da commodity cresceram, no contexto do conflito entre Israel e o Hamas. Em relatório mensal, a entidade sediada em Paris elevou sua expectativa para a demanda por petróleo neste ano, na comparação com o balanço do mês passado.

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O governo israelense reafirmava a intenção de manter postura dura, a fim de garantir a retomada de reféns que estão na Faixa de Gaza. Os EUA e o Reino Unido reafirmavam o apoio ao país, na luta conta o Hamas.

Também hoje, o governo americano anunciou sanção contra entidades por transportar petróleo da Rússia vendido acima do preço estabelecido pelos EUA e a aliados, como meio de pressionar os ganhos de Moscou e enfraquecer sua receita para a guerra na Ucrânia.

Os estoques dos EUA também estiveram em foco. Eles avançaram bem acima do previsto, mas houve também crescimento na produção média diária na semana analisada. Os contratos chegaram a ampliar um pouco ganhos após o dado, mas o fôlego não se sustentou e o quadro piorou mais para o fim da sessão. Os dois contratos chegaram a cair no meio da tarde, mas o Brent ainda teve tempo para reagir e marcar alta modesta.

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