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Petróleo fecha em queda, mas ainda mantém possíveis choques de oferta no radar

O petróleo recuou na sessão desta terça-feira, 26, enquanto o dólar se valorizava contra divisas desenvolvidas. As perdas desta terça vêm após o avanço de mais de 1% registrado na segunda-feira, e analistas apontam que a tendência continua sendo altista,

Gabriel Tassi Lara* (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel Tassi Lara* (via Agência Estado)
Publicado em 26.03.2024, 15:58:00 Editado em 26.03.2024, 16:02:08
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O petróleo recuou na sessão desta terça-feira, 26, enquanto o dólar se valorizava contra divisas desenvolvidas. As perdas desta terça vêm após o avanço de mais de 1% registrado na segunda-feira, e analistas apontam que a tendência continua sendo altista, enquanto os ânimos entre Rússia e Ucrânia permanecem elevados e ameaçam a oferta global.

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O WTI para maio fechou em queda de 0,40% (US$ 0,33), a US$ 81,62 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho recuou 0,52% (US$ 0,45), a US$ 85,63 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Analistas do Citi afirmam que há condições técnicas para o Brent testar os US$ 90 por barril no curto prazo.

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"Esperamos uma forte resistência em US$ 95 - um nível que não é violado desde 2022 - mas atribuímos uma probabilidade moderada de escalar entre US$ 88 e US$ 90 caso o impulso de alta persista no segundo trimestre", disse o banco em nota a clientes.

De acordo com o Goldman Sachs, os recentes ataques da Ucrânia à infraestrutura energética russa resultaram na redução da capacidade produtiva de cerca de 900 mil barris por dia, o que poderá durar semanas até ser corrigido.

O City Index avalia que os preços do petróleo têm se sustentado bem em patamar elevado, após as altas recentes, mantendo estes possíveis choques de oferta no radar, e também de olho nos dados da inflação do PCE dos EUA, que saem ainda nesta semana.

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O analista de Macroeconomia e Grãos da hEDGEpoint Global Markets Alef Dias destaca também que investidores mantém as eleições americanas no radar, visto que uma vitória do possível candidato republicano Donald Trump significaria um retrocesso das medidas de combate às mudanças climáticas propostas pelo atual presidente Joe Biden.

"Embora alguns programas de crédito fiscal para biocombustíveis sejam tradicionalmente bipartidários, o grande desafio de Biden e outras políticas de biocombustíveis podem estar em risco em um cenário de vitória de Trump. Durante o primeiro mandato de Trump, isso foi ilustrado por uma série de isenções concedidas às refinarias, dispensando-as do cumprimento do padrão de combustível renovável", disse Dias.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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