O petróleo recuou levemente hoje, próximo da estabilidade, em dia com poucos drivers para a commodity e com investidores já se posicionando para os eventos da semana que vem, que incluirá o Terceiro Plenário do Partido Comunista Chinês, em que o mercado espera novos anúncios de estímulos à demanda e à produção do país.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para agosto encerrou a sessão em baixa de 0,50% (ou US$ 0,41), a US$ 82,21 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para setembro perdeu 0,43% (ou US$ 0,37), a US$ 85,03. Os contratos tiveram quedas semanais de 1,14% e 1,74%, respectivamente.
Segundo a Pantheon, a plenária chinesa deverá estender as reformas estruturais em curso na segunda maior economia do mundo, focando em impulsionamento da produtividade para promover os setores de tecnologia e industrial. "É provável que os decisores políticos continuem com a emissão de títulos especiais para investimento em infraestrutura e indústria, para cumprir a meta de crescimento de cerca de 5% para este ano", afirma a consultoria. Essas medidas possivelmente intensificarão a demanda do país por commodities, na avaliação da Pantheon.
Além da queda de hoje, os preços do petróleo recuaram na semana, depois dos relatórios mensais da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e da Agência Internacional de Energia (AIE) pouco alterarem as expectativas para 2024 e 2025. Hoje, apesar da fraqueza do dólar e de expectativas fortalecidas por cortes de juros na economia americana, o petróleo se movimentou lateralmente. Os preços chegaram a subir pela manhã, mas não se sustentaram durante o dia.
De acordo com o Bank of America (BofA), as expectativas são para que a oferta de petróleo ultrapasse a demanda até o fim dessa década, com isto, os preços deverão recuar gradualmente até o barril do Brent ser negociado em torno de US$ 70 no longo prazo.
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