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Petróleo fecha em queda, de olho no fenômeno climático Francine e impacto no Golfo do México

O petróleo fechou a sessão de sexta-feira, 13, em queda, conforme traders avaliam que o tempo de aperto de oferta causado pelo fenômeno climático Francine pode ser menor do que o esperado. Na semana, o valor do óleo avançou, compensando parte da derrocada

Gabriel Tassi Lara (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel Tassi Lara (via Agência Estado)
Publicado em 13.09.2024, 16:10:00 Editado em 13.09.2024, 16:14:23
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O petróleo fechou a sessão de sexta-feira, 13, em queda, conforme traders avaliam que o tempo de aperto de oferta causado pelo fenômeno climático Francine pode ser menor do que o esperado. Na semana, o valor do óleo avançou, compensando parte da derrocada da semana anterior.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em queda de 0,46% (US$ 0,32), a US$ 68,65 o barril, enquanto o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve perdas de 0,50% (US$ 0,36), a US$ 71,61 o barril. Na semana, o WTI avançou 1,45%; e o Brent subiu 0,77%.

Pela manhã, os preços chegaram a subir mais de 1%, na esteira do dólar fraco e da sinalização do governo americano de que mais plataformas de petróleo no Golfo do México tinham paralisado operações. Porém, notícias que indicam que o fenômeno climático Francine não vai perdurar por muito tempo alimentaram as expectativas de que essas paralisações durarão pouco, e o fenômeno não deixará estruturas danificadas, o que favorece o retorno do funcionamento.

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A Capital Economics escreve, em nota a clientes, que os preços seguem pressionados, e o valor do Brent provavelmente terminará o ano próximo dos US$ 70, com riscos de queda. Isto porque a demanda global segue fragilizada e dificilmente se recuperará. O Brent a US$ 70 é a projeção do Bank of America para a partir de 2026, e o banco avalia que, hoje, há uma série de fatores que podem puxar os preços ainda mais para baixo, próximo dos US$ 60, o que seria "um teste de estresse" ao mercado petroleiro. O BofA pontua que a demanda continua enfraquecida, e não há expectativa por novo impulso no curto prazo.

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