O petróleo fechou em queda de mais de 2% nesta segunda-feira, 23, diante de sinais de que uma escalada do conflito no Oriente Médio pode não ocorrer neste momento, o que diminui temores de estrangulamento na produção da commodity. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em queda de 2,94% (US$ 2,59), a US$ 85,49 o barril, enquanto o Brent para o mesmo mês negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em baixa de 2,53% (US$ 2,33), a US$ 89,83 o barril. Na visão da CMC Markets, os preços do petróleo estão mais baixos "à medida que a ameaça de uma iminente invasão terrestre israelense é adiada para dar tempo para garantir mais libertações de reféns". Entretanto, ainda que "bem recebida" pelos mercados, a CMC Markets destaca que a invasão pode também ter sido adiada para uma nova avaliação de estratégia por parte de Israel, em meio a conflitos também com o grupo Hezbollah na fronteira com o Líbano. Sobre como o conflito está mexendo com o petróleo, o secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Al Ghais, afirmou, em entrevista ao
(sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) no sábado, que o mercado de petróleo segue "equilibrado" e que não houve interrupções relacionadas ao conflito entre Israel e Hamas. Já a Oanda adianta que a publicação dos índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) na terça-feira de várias economias poderá oferecer uma nova visão sobre a situação econômicas dos países, o que costuma a influenciar a commodity. Também no radar, está a notícia de que a petrolífera americana Chevron irá comprar a concorrente local Hess, em um acordo estimado em US$ 53 bilhões e que envolverá apenas ações.
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