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Petróleo fecha em leve queda, com dólar forte e de olho em Oriente Médio

O petróleo ficou próximo da estabilidade nesta terça-feira, 16, em meio ao fortalecimento do dólar e enquanto investidores ponderam sobre os riscos de uma escalada nos conflitos no Oriente Médio. Hoje também, um Produto Interno Bruto (PIB) chinês mais aqu

Gabriel Tassi Lara (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel Tassi Lara (via Agência Estado)
Publicado em 16.04.2024, 16:14:00 Editado em 16.04.2024, 16:20:38
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O petróleo ficou próximo da estabilidade nesta terça-feira, 16, em meio ao fortalecimento do dólar e enquanto investidores ponderam sobre os riscos de uma escalada nos conflitos no Oriente Médio. Hoje também, um Produto Interno Bruto (PIB) chinês mais aquecido do que o esperado no primeiro trimestre aumentou expectativas por demanda forte do país.

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O WTI para maio fechou em queda de 0,06% (US$ 0,05), a US$ 85,36 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho recuou 0,02% (US$ 0,08), a US$ 90,02 o barril, na Intercontinental Exchange.

Hoje, o presidente do Irã disse que o país reagirá a ataques israelenses, caso venham. Enquanto isso, Vladimir Putin e outros líderes globais pedem cautela na região. Segundo fontes do governo americano, a reação de Israel deve ser "limitada". Em meio a tudo isso, analistas continuam indicando que a chance de uma escalada na região é pequena.

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A Eurasia aponta que o preço do barril de Brent deve ultrapassar os US$ 90 no seundo trimestre, ficando até mesmo acima de US$ 100, caso os conflitos no Oriente Médio se agravem. Segundo a instituição, caso isso aconteça, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) seria pressionada a aumentar sua produção caso haja uma interrupção na oferta, para manter a estabilidade do setor.

Pela manhã, os preços do petróleo chegaram a subir, enquanto investidores acompanhavam dados do PIB da China acima da expectativa no primeiro trimestre deste ano, crescendo a uma taxa anualizada de 5,3%. Contudo, outros indicadores chineses, como o investimento imobiliário, a produção industrial e as vendas no varejo de março suscitaram preocupações sobre a demanda interna no final do trimestre.

Segundo o Commerzbank, os dados de hoje indicam que a China importou mais petróleo e também exportou mais produtos petrolíferos em março. "A comparação dos valores mais recentes revela uma tendência ascendente, uma vez que as importações já eram mais elevadas em fevereiro", afirma.

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Também hoje, o Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou, em seu relatório Perspectivas da Economia Mundial (WEO, na sigla em inglês), que as perspectivas para o preço do petróleo e para o aumento da demanda são "altamente incertas", mas destaca que há riscos de alta dos preços caso haja uma escalada nos conflitos no Oriente Médio ou caso novos ataques a infraestruturas de energia russas sejam realizados pela Ucrânia.

Segundo a Capital Economics, as tensões no Oriente Médio ainda podem apoiar o setor petrolífero da Venezuela, visto que o impacto na cadeia de abastecimento global pode forçar os Estados Unidos a renovarem sua isenção de sanções à Venezuela, que expiraria na quinta-feira e retiraria parte do abastecimento de petróleo na região.

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