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Petróleo fecha em forte queda e Brent toca mínima desde janeiro, após payroll fraco nos EUA

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda forte hoje, em meio ao ambiente de aversão ao risco no exterior, após o relatório payroll apontar avanço do desemprego nos Estados Unidos e agravar preocupações sobre a economia e a demanda. Na New York

Camila Pergentino (via Agência Estado)

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Escrito por Camila Pergentino (via Agência Estado)
Publicado em 02.08.2024, 16:45:00 Editado em 02.08.2024, 16:49:57
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Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda forte hoje, em meio ao ambiente de aversão ao risco no exterior, após o relatório payroll apontar avanço do desemprego nos Estados Unidos e agravar preocupações sobre a economia e a demanda.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em queda de 3,66%% (US$ 2,79), a US$ 73,52 o barril, enquanto o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em queda de 3,41% (US$ 2,71), a US$ 76,81 o barril. Nas mínimas do dia, o WTI alcançou menor nível desde junho e o Brent, desde janeiro. Na semana, o WTI caiu 4,72%. Já o Brent teve queda semanal de 4,32%.

As cotações se deterioraram depois que o payroll mostrou desaceleração mais forte que o esperado na criação de empregos em julho nos EUA, além de avanço na taxa de desemprego. Ainda que tenha fortalecido o argumento por agressivos cortes de juros, o indicador trouxe à superfície as preocupações quanto ao pulso da maior economia do planeta, o que tende a ter efeitos na demanda pela commodity.

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A Capital Economics lembra que também há incertezas sobre a atividade da China. A consultoria prevê que o Brent cairá a US$ 70 até o final do ano. "Mas os acontecimentos desta semana são um lembrete claro do grande risco ascendente para os preços do petróleo proveniente do Médio Oriente", diz a consultoria.

Relatório do Commerzbank aponta que os preços do petróleo oscilaram nesta semana, impulsionados pelas preocupações com a demanda e tensões no Oriente Médio. Se o atual conflito entre Israel e vizinhos se intensificar, o fornecimento de petróleo da região pode ser afetado, pois há possibilidade de interrupção da navegação pelo Estreito de Ormuz, uma rota importante para o transporte mundial da commodity, conforme analisou o texto. No entanto, "isso está sendo ofuscado por preocupações com a demanda, que voltaram ao foco ontem após a publicação de dados econômicos fracos dos EUA", avaliou o banco.

O analista Sênior do Swissquote Bank, Ipek Ozkardeskaya, acredita que quanto mais baixos os preços do petróleo, maior a chance de um atraso da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para sair de sua estratégia de corte de produção.

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