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Petróleo fecha em forte queda com receio sobre demanda por tensão comercial

Os contratos futuros de petróleo encerraram a sessão desta terça-feira, 29, em forte queda, ampliando as perdas acumuladas na semana para mais de 5%, em meio à valorização do dólar e ao aumento das preocupações dos investidores com os efeitos de uma guerr

Pedro Teixeira, especial para a AE* (via Agência Estado)

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Escrito por Pedro Teixeira, especial para a AE* (via Agência Estado)
Publicado em 29.04.2025, 16:33:00 Editado em 29.04.2025, 16:39:27
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Os contratos futuros de petróleo encerraram a sessão desta terça-feira, 29, em forte queda, ampliando as perdas acumuladas na semana para mais de 5%, em meio à valorização do dólar e ao aumento das preocupações dos investidores com os efeitos de uma guerra comercial prolongada entre Estados Unidos e China sobre a demanda global.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para junho caiu 2,63% (US$ 1,63), fechando a US$ 60,42 o barril. O Brent para julho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 2,33% (US$ 1,51), para US$ 63,28 o barril.

O petróleo caminha para encerrar o mês com uma desvalorização da ordem de 15% - maior recuo mensal desde 2021 - diante do temor de que as tensões comerciais possam levar a economia global à recessão. A queda de confiança do consumidor norte-americano, segundo dados divulgados nesta terça pelo Conference Board, reforçou essa percepção.

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"O status quo está jogando contra o petróleo agora, já que as tarifas já impostas e o grau de incerteza estão corroendo a confiança dos investidores e, portanto, pressionando os contratos futuros", diz Alex Kuptsikevich, analista sênior de mercado da FxPro. "Sem um avanço nas negociações tarifárias, há uma chance maior de que o petróleo continue caindo, e a última recuperação só vai aguçar o apetite dos bears que apostam na queda dos preços", afirma.

Observadores do mercado também temem que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) acelere os aumentos de produção pelo segundo mês consecutivo em junho, afetando ainda mais o sentimento do mercado.

Vários analistas veem a recente alta nas importações chinesas mais como um movimento de estocagem diante da guerra comercial com os EUA do que como um sinal de fortalecimento da demanda.

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Além disso, aumentam as expectativas de um retorno do petróleo iraniano ao mercado global, em meio a avanços nas negociações nucleares e ao anúncio de uma trégua temporária na guerra da Ucrânia, prevista para começar em 8 de maio.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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