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Petróleo fecha em baixa, com menores tensões no Oriente Médio e dólar forte, mas sobe na semana

Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta sexta-feira, 17, com a redução das tensões no Oriente Médio reduzindo os prêmios de risco da commodity. Um acordo por cessar-fogo na Faixa de Gaza vem acompanhado de outros desdobramentos, como uma

Matheus Andrade, especial para a AE (via Agência Estado)

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Escrito por Matheus Andrade, especial para a AE (via Agência Estado)
Publicado em 17.01.2025, 17:27:00 Editado em 17.01.2025, 17:34:37
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Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta sexta-feira, 17, com a redução das tensões no Oriente Médio reduzindo os prêmios de risco da commodity. Um acordo por cessar-fogo na Faixa de Gaza vem acompanhado de outros desdobramentos, como uma potencial redução nas tensões com o Irã e o grupo Houthi no Iêmen. Além disso, o dólar operou fortalecido na sessão, o que tende a pressionar a matéria-prima, cotada na moeda americana. Ainda assim, o petróleo encerrou a semana com ganhos.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março fechou em queda de 0,59% (US$ 0,46), a US$ 77,39 o barril, enquanto o Brent para mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,61% (US$ 0,50), a US$ 80,79 o barril. Na semana, houve alta de 2,15% e 1,12%, respectivamente.

O Gabinete de Segurança de Israel aprovou, nesta sexta-feira, o cessar-fogo e o acordo de reféns com o Hamas na Faixa de Gaza, de acordo com comunicado. O acordo havia sido anunciado na quarta-feira, mas ainda precisava da aprovação do governo israelense. Os 11 membros votantes do gabinete aprovaram a negociação por maioria, mas a autoridade completa, que conta com 33 membros, ainda deve realizar outra aprovação, o que está previsto para acontecer em reunião marcada para ainda nesta sexta.

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A notícia fortaleceu a queda dos contratos futuros do petróleo, mas para o Swissquote Bank, é esperado que a trajetória da commodity seja para cima, considerando possíveis sanções de Donald Trump contra importantes países produtores, como Venezuela e Irã. Para o ING, os crescentes riscos de fornecimento do petróleo continuavam a dar certo suporte aos preços do óleo. Circulam informações de que Rússia e Irã estão estreitando laços, tanto militares, como energéticos.

Segundo o Commerzbank, com base nas previsões da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o mercado petrolífero teria sido significativamente subabastecido no ano passado. A organização prevê ainda um déficit de oferta significativo este ano, o que permitiria à Opep e aliados (Opep+) reverter os seus cortes voluntários de produção. "Contudo, consideramos que as previsões de demanda da Opep são demasiado elevadas. Na nossa opinião, só haverá margem para um aumento da produção se o fornecimento de petróleo da Rússia, do Irã e da Venezuela diminuir significativamente devido a sanções", avalia o banco.

O número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA caiu 2 na semana, a 478, divulgou nesta sexta a Baker Hughes, empresa que presta serviços ao setor.

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