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Petróleo fecha em alta sustentado por otimismo sobre negociações comerciais entre EUA e China

Os contratos futuros de petróleo voltaram a fechar em alta nesta segunda-feira - depois de acumularem valorização de 6% na semana passada -, sustentados por expectativas de aperto na oferta norte-americana e pelo otimismo em torno das negociações comercia

Pedro Teixeira, especial para a AE* (via Agência Estado)

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Escrito por Pedro Teixeira, especial para a AE* (via Agência Estado)
Publicado em 09.06.2025, 16:36:00 Editado em 09.06.2025, 16:44:35
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Os contratos futuros de petróleo voltaram a fechar em alta nesta segunda-feira - depois de acumularem valorização de 6% na semana passada -, sustentados por expectativas de aperto na oferta norte-americana e pelo otimismo em torno das negociações comerciais entre os EUA e a China. Após os presidentes Donald Trump e Xi Jinping conversarem por telefone na última quinta-feira, autoridades de ambos os países se reuniram hoje em Londres.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para julho subiu 1,10% (US$ 0,71), fechando a US$ 65,29 o barril. O Brent para agosto, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,86% (US$ 0,57), para US$ 67,04 o barril.

Os investidores esperam que um possível acordo comercial entre Washington e Pequim possa melhorar as perspectivas para a economia global e, por consequência, para a demanda por petróleo.

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"O desfecho das tarifas provavelmente será negociado em breve e, embora represente um custo para a China, é muito provável que não seja tão severo quanto se tem sugerido," escreve Dennis Kissler, do BOK Financial.

Além disso, a queda no número de sondas ativas nos EUA e a maior demanda sazonal por combustíveis por conta do verão no Hemisfério Norte dão suporte aos preços da commodity, enquanto a produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) segue abaixo das estimativas, afirma Kissler.

No início do pregão, o Brent e o WTI recuaram 0,6%, para US$ 66,09 e US$ 64,22 por barril, respectivamente, após a divulgação de dados fracos da balança comercial da China.

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As exportações chinesas cresceram 4,8% em maio na comparação anual - abaixo das expectativas de analistas e do aumento de 8,1% registrado em abril. Enquanto isso, as importações de petróleo do país diminuíram em relação ao ano anterior, influenciadas por menores taxas de operação de refinarias e pelo endurecimento das sanções dos EUA sobre o petróleo iraniano, de acordo com observadores do mercado.

Nesta segunda-feira, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, relatou que autoridades iranianas lhe disseram que um ataque de Israel às instalações nucleares do país poderia levar Teerã a tentar desenvolver uma bomba atômica. Se isso acontecer, é provável que os EUA e aliados implementem sanções adicionais sobre o petróleo do país, o que reduziria a oferta global da commodity e contribuiria para elevar seus preços.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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