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Petróleo fecha em alta, em mais uma sessão volátil que ampliou os temores de aperto da oferta

O petróleo fechou em alta nesta terça-feira, 30, após mais uma sessão marcada por volatilidade. Além do aumento nas tensões do Oriente Médio, investidores acompanharam também a retomada das sanções dos Estados Unidos contra a Venezuela e a interrupção do

Laís Adriana (via Agência Estado)

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Escrito por Laís Adriana (via Agência Estado)
Publicado em 30.01.2024, 17:36:00 Editado em 30.01.2024, 17:43:34
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O petróleo fechou em alta nesta terça-feira, 30, após mais uma sessão marcada por volatilidade. Além do aumento nas tensões do Oriente Médio, investidores acompanharam também a retomada das sanções dos Estados Unidos contra a Venezuela e a interrupção do governo da Arábia Saudita da expansão na capacidade de produção da sua estatal. Entretanto, o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta que os preços do petróleo devem recuar neste ano.

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O petróleo WTI para março fechou em alta de 1,35% (US$ 1,04), a US$ 77,82 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para abril avançou 0,82% (US$ 0,67), a US$ 82,50 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

A commodity oscilou entre ganhos e perdas durante a manhã, antes de firmar alta, conforme notícias da mídia internacional sugeriram possível aperto na oferta. Nesta terça, a petrolífera estatal da Arábia Saudita, conhecida como Saudi Aramco, anunciou que foi orientada pelo governo a manter sua capacidade de produção de petróleo em 12 milhões de barris por dia (bpd) e cancelar planos prévios de expandir a produção para 13 milhões de bpd.

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Já os Estados Unidos comunicaram a retomada de sanções contra o setor de petróleo e gás da Venezuela, após o presidente Nicolás Maduro descumprir exigências americanas ao prender membros da oposição democrática e a proibir candidatos na disputa eleitoral deste ano.

Ainda, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta terça que não irá retirar as tropas do exército israelense da Faixa de Gaza ou liberar prisioneiros palestinos, duas exigências centrais do Hamas para um novo acordo de cessar-fogo e liberação de reféns. Os comentários renovaram temores de aumento nas tensões do Oriente Médio.

O Julius Baer avalia que o "impacto econômico geral" das tensões no Mar Vermelho deve permanecer "insignificante" graças ao aumento na resiliência dos estoques, apesar do ressurgimento das preocupações com efeitos das interrupções de logística sobre os preços.

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O banco nota que os ataques dos Houthis se concentram em embarcações ligadas à Israel e aliados ocidentais, indicando que alguns navios ainda devem optar por circular nesta rota. "E embora mais navios com destino à Europa estejam se voltando para a rota mais longa e mais cara ao redor da África, a ampla capacidade dos estoques no Ocidente deve atenuar qualquer impacto da inflação", projeta o Julius, acrescentando que as interrupções devem ter caráter apenas temporário.

Em relatório divulgado nesta terça, O FMI projeta que os preços de combustíveis devem cair nos próximos dois anos, mantendo o comércio global abaixo da sua média histórica. "Os preços médios do petróleo devem recuar cerca de 2,3% em 2024, enquanto os preços das commodities não combustíveis devem cair 0,9%", previu a instituição.

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