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Petróleo fecha em alta com tensão geopolítica persistente e estímulos da China

Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, 6, em um prolongamento dos ganhos de quinta-feira diante da tensões associadas ao conflito no Médio Oriente. O movimento reverberou ainda a revigorada do ânimo dos investidores com as pe

Patricia Lara, especial para o Broadcast (via Agência Estado)

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Escrito por Patricia Lara, especial para o Broadcast (via Agência Estado)
Publicado em 06.02.2024, 17:18:00 Editado em 06.02.2024, 17:23:00
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Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, 6, em um prolongamento dos ganhos de quinta-feira diante da tensões associadas ao conflito no Médio Oriente. O movimento reverberou ainda a revigorada do ânimo dos investidores com as perspectivas de demanda por insumos básicos pela China após o país adotar medidas com foco no mercado acionário e na demanda por bens.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para março encerrou a sessão em alta de 0,73% (US$ 0,53), a US$ 73,71. Na Intercontinental Exchange(ICE), o Brent para abril subiu 0,77% (US$ 0,60), a US$ 78,59.

A Capital Economics avalia que os preços do petróleo deverão continuar afetados pelos receios em matéria de oferta enquanto o conflito no Médio Oriente persistir. A empresa de análise econômica pontua ainda que a demanda pela commodity também deve se beneficiar da flexibilização da política monetária na maioria das principais economias.

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"Em contrapartida, esperamos novas quedas nos preços do gás natural europeu e do gás natural liquefeito da Ásia diante do contexto de ampla oferta e estoques elevados", escreveram analistas da Capital Economics.

A empresa acredita que o estímulo na China deverá pelo menos estabilizar o setor imobiliário e reforçar a procura de metais industriais este ano.

Na China, os reguladores do mercado encorajaram as empresas a conduzir recompras de ações, anunciar dividendos e a tomar outras iniciativas para impulsionar o valor dos ativos.

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Para completar, a Central Huijin Investment, unidade que detém as participações do governo chinês em grandes instituições financeiras, prometeu ampliar compras de ações. Além disso, o vice-ministro do Comércio da China, Sheng Qiuping, prometeu que promoverá um série de medidas para impulsionar o consumo doméstico em 2024, com foco no setor automotivo e em eletrodomésticos.

Em relação às perspectivas para os preços da commodity, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos elevou a estimativa para o valor do barril de Brent a US$ 82,42 no fim do ano, ante previsão anterior de US$ 82,00.

Para 2025, a previsão é de que o preço desacelere e termine o ano a US$ 79,48 o barril. Segundo o DoE, o preço do petróleo deve enfrentar "pressões descendentes" mais fortes a partir do segundo trimestre deste ano, diante do crescimento dos estoques da commodity.

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