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Petróleo fecha em alta com restrição à Chevron na Venezuela e decisão da Opep+

Os contratos futuros de petróleo fecharam a quarta-feira, 28, com forte valorização, revertendo as perdas de na terça-feira, em meio a informações sobre a restrição das operações da Chevron na Venezuela. Mercado assimilava ainda decisão da Organização dos

Pedro Teixeira, especial para a AE* (via Agência Estado)

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Escrito por Pedro Teixeira, especial para a AE* (via Agência Estado)
Publicado em 28.05.2025, 16:24:00 Editado em 28.05.2025, 16:29:43
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Os contratos futuros de petróleo fecharam a quarta-feira, 28, com forte valorização, revertendo as perdas de na terça-feira, em meio a informações sobre a restrição das operações da Chevron na Venezuela. Mercado assimilava ainda decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de manter o nível atual de produção de petróleo acordado na reunião anterior "até 31 de dezembro de 2026".

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para julho subiu 1,56% (US$ 0,95), fechando a US$ 61,84 o barril. O Brent para agosto, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), ganhou 1,18% (US$ 0,75), para US$ 64,32 o barril.

A negociação recente reflete as mudanças de expectativas em relação a oferta e demanda, afirma em nota George Pavel, da Naga.com Middle East. A decisão dos EUA de restringir a atuação da Chevron quanto à exportação de petróleo extraído da Venezuela apertou a oferta. Já a adoção de novas sanções americanas sobre as exportações de energia da Rússia reforçaria o potencial de recuperação dos preços da commodity.

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No meio da tarde, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que é preciso saber quando usar sanções. "Se um acordo for possível, não usarei", disse. Na véspera, Trump havia afirmado que o líder russo, Vladimir Putin, está "brincando com fogo".

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) decidiu manter o nível atual de produção de petróleo acordado na reunião anterior "até 31 de dezembro de 2026", segundo comunicado oficial divulgado nesta quarta-feira, após o 39º encontro ministerial do grupo.

Os mercados também acompanham as negociações entre EUA e Irã, que podem levar a um novo acordo nuclear e a um alívio das sanções ao país. Mas um acordo ainda parece distante.

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"Apesar das manchetes citando preços deprimidos do petróleo, da confiança do mercado abalada pelas tarifas de Trump e das preocupações com a dívida dos EUA, o WTI ainda se mantém firme acima do nível psicológico de US$ 60," afirma em nota Razan Hilal, da Forex.com. O referencial americano tem forte suporte entre US$ 55 e US$ 58 e resistência chave entre US$ 63 e US$ 65, diz Hilal.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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