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Petróleo fecha em alta, com otimismo sobre corte de juros nos EUA; sauditas reajustam preço

Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira, 6, na sequência de sinalizações sobre a política monetária nos Estados Unidos. O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, indicou que os dado

Patricia Lara, especial para a AE* (via Agência Estado)

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Escrito por Patricia Lara, especial para a AE* (via Agência Estado)
Publicado em 06.03.2024, 17:10:00 Editado em 06.03.2024, 17:14:38
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Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira, 6, na sequência de sinalizações sobre a política monetária nos Estados Unidos. O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, indicou que os dados de inflação persistente e contratações de janeiro não alteraram o plano do banco central americano de cortar a taxa de juros neste ano, ainda que tenha reiterado a necessidade de mais evidências antes de dar um primeiro passo.

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O Brent chegou a superar US$ 84 no pregão. O direcional do dia também contou com dados mistos de estoques de petróleo nos EUA e aumento de preços da commodity pela Arábia Saudita a clientes asiáticos, o que foi lido como sinal de demanda firme.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para abril fechou em alta de 1,25% (US$ 0,98), a US$ 79,13. O Brent para maio, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 1,12% (US$ 0,92), a US$ 82,96 o barril.

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O presidente do BC norte-americano afirmou que autoridade monetária não está esperando que a inflação volte precisamente à marca de 2% para começar a relaxar sua postura. Em vez disso, segundo ele, o Fed busca evidências de que o índice de preços está a caminho de volta à meta "de maneira sustentável". Powell participou de audiência na Câmara dos Representantes norte-americana.

Os contratos aceleram os ganhos mais cedo, depois que o Departamento de Energia dos EUA (DoE, na sigla em inglês) informou que os estoques de petróleo subiram, como era esperado, mas os de gasolina e destilados caíram bem mais do que se previa.

Em um sinal de melhora da demanda, a Arábia Saudita aumentou o preço do seu principal produto - o petróleo árabe leve - para clientes asiáticos. A gigante petrolífera estatal Aramco fixou o preço oficial de venda do produto para a Ásia em abril em US$ 1,70 por barril acima da média de Omã/Dubai, ante US$ 1,50 por barril em março. O preço é considerado um barômetro de como os sauditas avaliam as perspectivas de demanda. A Aramco também elevou outros preços referenciais para abril.

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Sobre a demanda chinesa, a agência de análise de risco Fitch Ratings projetou, em relatório, que o crescimento da procura por gasolina pelo país diminuirá à medida que as vendas internas de automóveis movidos por combustíveis continuem em queda.

A lentidão da atividade industrial e a recessão no setor imobiliário também devem pesar sobre a procura de óleo diesel. Já a expansão da procura por querosene pode ser apoiada pelo aumento dos voos internacionais e da procura de viagens de longa distância, apesar da sua pequena participação no total de produtos refinados.

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