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Petróleo fecha em alta, com corte de juros pelo Fed no radar

Os contratos mais líquidos do petróleo avançaram nesta segunda-feira, 16, com o barril do WTI voltando a ficar acima dos US$ 70, impulsionados pela expectativa no corte de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), o que enfraquece o

Thais Porsch (via Agência Estado)

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Escrito por Thais Porsch (via Agência Estado)
Publicado em 16.09.2024, 16:07:00 Editado em 16.09.2024, 16:12:16
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Os contratos mais líquidos do petróleo avançaram nesta segunda-feira, 16, com o barril do WTI voltando a ficar acima dos US$ 70, impulsionados pela expectativa no corte de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), o que enfraquece o dólar e beneficia a commodity. Segundo o banco holandês ING, a grande questão agora é saber se será um corte de 25 pontos-base (pb) ou 50 pb, pois o nível de incerteza continua alto.

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Outro ponto que favoreceu a alta do petróleo foi a surpresa com o índice de atividade industrial Empire State, que mede as condições da manufatura no Estado de Nova York, subindo de -4,7 em agosto para 11,5 em setembro, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela distrital de Nova York do Fed.

O petróleo WTI para outubro fechou em alta de 2,10% (US$ 1,44), a US$ 70,09 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para novembro de 2024 subiu 1,59% (US$ 1,14), a US$ 72,75 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

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"No que diz respeito aos riscos de oferta, vemos a continuidade da redução das exportações na Líbia. As negociações para reduzir as tensões entre as facções políticas do país, relacionadas à tomada de decisões do Banco Central, não avançaram, o que mantém a oferta do país em declínio. Além disso, ainda observamos os efeitos remanescentes do furacão Francine na região da Costa do Golfo", diz Bruno Cordeiro, analista de Inteligência de Mercado para Petróleo da StoneX.

Também nesta segunda, o Escritório de Segurança e Fiscalização Ambiental dos EUA (BSEE, na sigla em inglês) atualizou sua estimativa e projeta que aproximadamente 12,18% da produção atual de petróleo e 16,02% da produção atual de gás natural no Golfo do México tenham sido interrompidas por conta do fenômeno climático.

No radar dos investidores, os contratos futuros de petróleo foram pouco influenciados pelos dados fracos na China, publicados no final de semana.

De olho no Oriente Médio, o presidente do Irã, Masoud Pezeskhian, disse que o país não pretender abandonar seu programa nuclear, conforme relatos da imprensa local, mantendo as tensões na região.

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