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Petróleo fecha dia em alta e termina semana com ganhos impulsionado por tensões geopolíticas

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, 13, encerrando a primeira semana de ganhos para a commodity desde novembro. As tensões geopolíticas, especialmente com a possibilidade de novas sanções à Rússia, impulsionaram as cotaçõe

Matheus Andrade, especial para a AE (via Agência Estado)

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Escrito por Matheus Andrade, especial para a AE (via Agência Estado)
Publicado em 13.12.2024, 17:36:00 Editado em 13.12.2024, 17:45:40
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Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, 13, encerrando a primeira semana de ganhos para a commodity desde novembro. As tensões geopolíticas, especialmente com a possibilidade de novas sanções à Rússia, impulsionaram as cotações.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro fechou em alta de 1,81% (US$ 1,27), a US$ 71,29 o barril, enquanto o Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 1,47% (US$ 1,08), a US$ 74,49 o barril. Na semana, o WTI e Brent subiram perto de 6,1% e 4,8%, respectivamente.

A Rússia lançou um ataque aéreo massivo contra a Ucrânia no período da manhã desta sexta, disparando 93 mísseis de cruzeiro e balísticos e quase 200 drones, segundo o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que descreveu a ofensiva como um dos bombardeios mais pesados mirando o setor de energia do país desde o início do conflito. Já o governo do presidente Vladimir Putin prolongou a proibição das exportações de petróleo a países que adotaram um teto para os preços do petróleo russo, de 31 de dezembro de 2024 para 30 junho de 2025, de acordo com uma ordem executiva publicada nesta sexta-feira.

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Após as projeções da Agência Internacional de Energia (AIE) divulgadas na quinta-feira, o Commerzbank considerou que alguns dos pressupostos relativos à oferta são provavelmente demasiado otimistas. Por exemplo, a AIE assume a produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) como uma base significativamente mais elevada do que outros observadores do mercado.

Além disso, a projeção da AIE para 2025 não tem em conta o risco de um declínio no fornecimento de petróleo do Irã e da Venezuela devido a sanções mais rigorosas dos EUA. Se a oferta de petróleo for 1,2 milhão de barris por dia inferior no próximo ano ao assumido pela AIE pelas razões acima mencionadas, o mercado petrolífero deixaria de ter excesso de oferta no próximo ano se a produção da Opep+ permanecesse inalterada e teria escassez na segunda metade do ano. "A Opep+ teria então algum espaço para aumentar a oferta", conclui o banco.

O número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA se manteve estável, a 482, de acordo com informações da Baker Hughes, empresa que presta serviços ao setor.

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