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Petróleo devolve perdas e fecha em alta após EUA projetarem maior demanda

Os contratos futuros do petróleo encerraram em leve alta nesta terça-feira, 11, com o barril do Brent cotado acima de US$ 81. A commodity operou em baixa moderada durante a maior parte da manhã, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e ali

Carolina Maingué Pires (via Agência Estado)

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Escrito por Carolina Maingué Pires (via Agência Estado)
Publicado em 11.06.2024, 16:50:00 Editado em 11.06.2024, 16:56:12
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Os contratos futuros do petróleo encerraram em leve alta nesta terça-feira, 11, com o barril do Brent cotado acima de US$ 81. A commodity operou em baixa moderada durante a maior parte da manhã, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) manter inalteradas suas previsões para a demanda e a oferta do óleo em 2024. No início da tarde, porém, o Brent e o WTI já ensaiavam movimento de recuperação, o que se firmou com a expectativa do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos por uma demanda mais alta neste ano.

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No relatório sobre a Perspectiva de Energia no Curto Prazo (STEO, na sigla em inglês) de junho, o DoE disse esperar que a demanda global de petróleo e líquidos em 2024 chegue a 103 milhões de barris por dia (bdp), contra 102,8 milhões de bpd na projeção anterior. Para 2025, a estimativa foi de 104,3 milhões de bpd para 104,5 milhões de bpd.

O contrato do WTI para julho fechou nesta terça-feira em alta de 0,21% (US$ 0,16), a US$ 77,90 o barril, New York Mercantile Exchange (Nymex), e o do Brent para agosto subiu 0,36% (US$ 0,29), a US$ 81,92 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

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Mais cedo, a Opep divulgou relatório mensal no qual manteve sua previsão para o aumento da oferta de petróleo entre países fora da Opep+ em 2024, em 1,2 milhão de bpd. A estimativa de alta na demanda global também ficou inalterada em 2,2 milhões de bpd.

A S&P Global avaliou que, enquanto alguns membros do cartel estão produzindo em excesso, outros continuam a aceitar cortes voluntários. Além disso, a produção fora da Opep+ segue um desafio para manter os preços equilibrados, disse a agência de classificação de risco.

Na Ásia, as preocupações com a demanda chinesa persistem. O Commerzbank destacou em relatório que o país importou pouco menos de 47 milhões de toneladas de petróleo bruto em maio, bem abaixo do volume importado no ano anterior.

E a Associação Automobilística Americana (AAA) informou que a média nacional para os preços da gasolina nos Estados Unidos ficou em US$ 3,44 na segunda-feira, 10, nove centavos mais baixa que a da semana anterior. É a maior queda em uma semana registrada em 2024, afirmou a associação.

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