Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
ECONOMIA

Petroleiros rejeitam proposta da Petrobras sobre ACT e decretam estado de greve

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

Os petroleiros rejeitaram em assembleias, por ampla maioria, a contraproposta da Petrobras para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2025/26, e aprovaram estado de greve para a categoria e assembleia permanente, informou a Federação Única dos Trabalhadores (FUP).

"O resultado demonstra a insatisfação generalizada com a postura da empresa e reforça a disposição dos trabalhadores em não aceitar retrocessos nos direitos da categoria e redução de custos promovida pela empresa em detrimento dos petroleiros", disse a FUP em nota nesta segunda-feira, 10.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

O resultado das assembleias foi comunicado pela entidade à Petrobras e suas subsidiárias Transpetro, Petrobars Biocombustíveis (PBio), Araucária Nitrogenados (Ansa), Termobahia e Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia Brasil (TBG), cobrando a retomada imediata das negociações.

Segundo a FUP, uma nova reunião foi agendada para terça-feira, 11, quando a direção da Petrobras deverá apresentar respostas sobre o Plano de Desligamento Voluntário (PDV) e as mudanças unilaterais nas jornadas de trabalho de médicos e odontologistas - medidas criticadas pela FUP por violarem o processo de negociação coletiva, explicou a entidade.

Nas assembleias, os petroleiros reafirmaram três eixos da campanha reivindicatória nacional. A primeira é uma solução definitiva para os Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) do fundo de pensão Petros; a distribuição da riqueza gerada pela categoria; e o posicionamento contra as privatizações e o novo modelo de negócios da empresa, como as parcerias com empresas privadas e contratação por terceirização de atividades fins nas Fábricas de Fertilizantes (Fafens) Bahia e Sergipe e para a PBio.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"A FUP também tem reiterado que a recomposição dos efetivos e a convocação dos cadastros de reserva de concursos públicos são temas urgentes da pauta, diretamente ligados à saúde e segurança no trabalho e à transição energética justa e participativa", afirmou a entidade.

As assembleias também aprovaram a quitação da PLR 2019, referente à Participação nos Lucros e Resultados devida pelos três primeiros meses daquele ano, período ainda coberto pelo ACT vigente à época.

"O acordo, construído em mesa de negociação pela FUP, garantiu valor igual para todos os trabalhadores do Sistema Petrobras, marcando uma conquista de solidariedade e unidade da categoria, após mais de cinco anos de cobrança das entidades sindicais", explicou a FUP.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline