A Petrobras fechou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 38,1 bilhões, 14,4% a menos do que há um ano, e 12% menor do que o registrado no trimestre imediatamente anterior, segundo informou a companhia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira, 11.
A receita de vendas no período caiu 1,8%, para R$ 139 bilhões, frente ao primeiro trimestre de 2022, e 12,3% em relação ao quarto trimestre do ano passado.
O Ebitda, que mede a capacidade de geração de caixa da companhia, teve queda de 6,7% contra o primeiro trimestre do ano passado e recuo de 0,8% em relação ao quarto trimestre de 2022, para R$ 72,5 bilhões.
A dívida líquida da empresa caiu para US$ 37,5 bilhões, valor inferior ao primeiro trimestre de 2023. Já os investimentos ficaram em US$ 2,5 bilhões, uma alta de 40,4% com relação ao mesmo período do ano passado.
Dívida bruta
A dívida bruta da Petrobras alcançou US$ 53,3 bilhões no primeiro trimestre de 2023, o menor nível desde 2010. Houve queda de 0,8% em relação a igual período do ano passado.
O prazo médio da dívida ficou em 12 anos e o custo médio foi de 6,5%, ambos em linha com aqueles registrados em 31/12/2022. A relação entre endividamento líquido e o Ebitda ajustado foi de 0,58x, também a melhor marca desde 2010.
"O atual nível do endividamento bruto, a elevada geração de caixa e a sólida liquidez permitiram à companhia aprovar um pagamento de remuneração ao acionista no montante de R$ 1,89 por ação ordinária e preferencial, de acordo com sua política de remuneração aos acionistas", disse a empresa no relatório trimestral, referindo-se à distribuição de R$ 24,7 bilhões de proventos aos acionistas referente ao primeiro trimestre do ano.
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