A Petrobras informou na segunda-feira, 4, que a sua diretoria de Governança e Conformidade concluiu a apuração sobre possíveis interferências de dois de seus diretores na tramitação do procedimento que gerou a celebração do contrato de tolling (industrialização por encomenda) com a Unigel, e concluiu por descartar irregularidades nesse sentido. "Essa apuração foi integralmente acompanhada pela KPMG, que realizou testes adicionais e examinou procedimentos e controles aplicáveis a todo o processo, nos termos das normas aplicáveis à matéria", disse a estatal em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
De acordo com a companhia, também é improcedente a informação de que a celebração do contrato não tenha observado todos os trâmites e procedimentos pertinentes. "Ao contrário, o contrato passou por todas as instâncias prévias de anuência e validação, de maneira que o sistema de governança da companhia foi integralmente respeitado", afirmou.
A petroleira negou também que a KPMG tenha determinado o afastamento de diretores do processo de certificação das demonstrações financeiras e confirmou a divulgação dos seus resultados do quarto trimestre de 2023, na próxima quinta-feira, 7.
"Conforme já informado ao mercado, o contrato de serviço com a Unigel tem caráter provisório e visa a permitir a continuidade da operação das plantas localizadas em Sergipe", disse a companhia, referindo-se às fábricas de fertilizantes arrendadas à Unigel pelo governo de Jair Bolsonaro.
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