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Petrobras e Braskem assinam acordo para estudar captura e armazenamento de carbono na BA

A Petrobras e a Braskem assinaram, na semana passada, um Memorando de Entendimento para aprofundar estudos de oportunidades de projetos de captura e armazenamento de carbono (CCS - Carbon Capture and Storage) na Bahia, informou a Petrobras nesta quarta-fe

Denise Luna (via Agência Estado)

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Escrito por Denise Luna (via Agência Estado)
Publicado em 02.04.2025, 21:33:00 Editado em 02.04.2025, 21:40:36
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A Petrobras e a Braskem assinaram, na semana passada, um Memorando de Entendimento para aprofundar estudos de oportunidades de projetos de captura e armazenamento de carbono (CCS - Carbon Capture and Storage) na Bahia, informou a Petrobras nesta quarta-feira, 2.

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O documento oficializa que as empresas pretendem estudar potenciais modelos de negócio mutuamente benéficos na economia de baixo carbono, em processos que visam reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera.

"As companhias buscarão avaliar, conjuntamente, aspectos técnicos relacionados à captura, transporte e armazenamento do CO2, bem como potenciais modelos de negócio entre as empresas. Essa iniciativa pode representar o desenvolvimento inicial de um hub na região", afirmou a Petrobras em nota.

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No hub, o CO2 é capturado em diferentes localidades e fontes de emissão (indústria petroquímica, refinaria, indústria de aço, termelétricas, entre outros) e transportado por meio de uma malha de gasodutos conectada, que pode ser compartilhada e otimizada para o armazenamento de grandes quantidades de CO2 em reservatórios geológicos adequados e monitorizados.

Para o gerente geral de Concepção e Implantação de Projetos de Energias Renováveis da Petrobras, Jair Toledo, a adoção deste conceito de hub, com a utilização de malhas conectadas, potencializa a viabilidade técnica e econômica, favorecendo a utilização do CCS como uma opção relevante de descarbonização em larga escala.

"O segmento petroquímico é uma das áreas em que a Petrobras pode agregar muito valor, em possíveis parcerias de negócio de baixo carbono, como também em acordos comerciais vinculados aos projetos que a companhia desenvolve no setor. Isso pode envolver não somente CCS, mas também energia renovável, hidrogênio e seus derivados e combustíveis de baixo carbono", explicou Toledo.

Na base de Taquipe, a cerca de 80 km da capital baiana, a Petrobras já iniciou o mapeamento de reservatórios geológicos que podem se configurar como opção segura de armazenamento do carbono. A companhia informou que também já estuda, em locais na Bahia, instalações seguras para integrarem a infraestrutura do hub de CCS no Estado.

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