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Pesquisa CNI/Nexus mostra que mais da metade dos empresários considera bioeconomia importante

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Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), encomendada ao Instituto Nexus, aponta que 57% dos empresários consideram importante o tema da bioeconomia para o futuro da indústria - sendo que 20% o consideram de "total importância" e 37% dizem que "se importam muito". Outros 20% consideram o tema "mais ou menos importante", enquanto cerca de 4% dizem não se importar com o assunto.

Levando em consideração o recorte regional, a maior concentração de empresários que atribuem total importância da bioeconomia ao futuro da indústria está no Sudeste (22%) e no Sul (22%), seguidos do Nordeste (20%). Nas regiões Norte e Centro-Oeste, 8% do empresariado disse dar total importância ao tema.

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Segundo o levantamento da CNI, 89% dos empresários apoiam a utilização econômica e responsável dos recursos naturais - sendo que 32% afirmam que a biodiversidade deve ser conservada, garantindo seu uso sustentável; 29% defendem que ela deve fazer parte dos negócios, sempre de forma sustentável; e 28% consideram que a biodiversidade deve fazer parte das políticas de responsabilidade socioambiental das empresas.

Cerca de 5% acreditam que a biodiversidade deve ser preservada totalmente e não deve ter uso econômico-comercial. Já outros 3% defendem que ela faça parte dos negócios sem haver preocupação com a sustentabilidade.

"Os dados da pesquisa confirmam a visão que a indústria brasileira já coloca a sustentabilidade como um vetor de competitividade e inovação. A bioeconomia e o uso inteligente de nossa biodiversidade são grandes diferenciais no cenário global. Na COP30, vamos mostrar ao mundo que o Brasil tem as soluções para uma nova economia de baixo carbono, e a indústria é protagonista dessa transformação", afirma o presidente da CNI, Ricardo Alban.

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Principais investimentos em sustentabilidade ambiental

Quando questionadas sobre qual deve ser o principal foco de investimento em sustentabilidade ambiental nas indústrias nos próximos dois anos, cerca de 33% dos empresários disseram priorizar o uso de fontes renováveis de energia; 28%, a modernização de máquinas para melhoria de aspectos ambientais.

Já 23% citaram o foco em ações para reduzir a geração de resíduos sólidos, enquanto 18% querem ter como prioridade ações para a otimização do consumo de energia.

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Barreiras para implementação de ações

A pesquisa mostra ainda que 42% dos empresários mencionaram que a falta de incentivos do governo é a principal barreira para a implementação de ações de sustentabilidade no setor industrial. Em seguida, 35% apontaram a falta de uma cultura de sustentabilidade do mercado consumidor como um empecilho. Já 29% acreditam que a principal barreira esteja relacionada com os custos adicionais.

De acordo com o estudo, os empresários também encontram barreiras legais para o uso da biodiversidade em suas empresas. Para 35%, o principal entrave jurídico está na ausência de leis e normas sobre o acesso e o uso da biodiversidade, seguido da falta de fiscalização adequada para evitar o uso ilegal de recursos genéticos e conhecimentos tradicionais (33%) e dos obstáculos na implementação de mecanismos justos e equitativos para compartilhar os benefícios derivados do uso da biodiversidade (33%).

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Custo competitivo

Quando questionados de forma espontânea pelo estudo sobre o que mais incentiva uma empresa a aumentar o uso de fontes renováveis, o custo mais competitivo (55%) aparece como o principal fator. Ele é seguido por incentivos fiscais (10%) e pela redução na emissão de poluentes (8%).

Segundo o levantamento, as indústrias adotam, em média, seis ações de sustentabilidade em suas linhas de produção. Entre as práticas mais comuns estão as ações para reduzir a produção de resíduos sólidos (90%), a otimização do consumo de energia (84%) e a modernização de máquinas para melhoria de aspectos ambientais (78%).

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Para realizar a amostra, a Nexus entrevistou, por telefone, executivos de 1004 empresas industriais de pequeno, médio e grande portes, sendo 503 sócios/proprietários/executivos de indústrias pequenas e 501 sócios/proprietários/executivos de indústrias de médio e grande porte, em todas as regiões do país.

Dentro de cada região, a amostra foi controlada por porte das empresas (pequenas, médias e grandes) e setor de atividade (CNAE).

As entrevistas foram realizadas entre 13 de agosto e 9 de setembro de 2025.

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