A Alaska Airlines suspendeu neste domingo, 7, pelo segundo dia seguido, os voos com aviões Boeing 737 MAX-9. A decisão foi tomada porque autoridades federais americanas disseram que as aeronaves precisariam passar por mais manutenção técnica para garantir a segurança dos aviões. Na sexta-feira, 5, uma porta extra de um avião da empresa caiu em pleno voo. Os voos no Brasil também estão suspensos.
Cerca de 18 aeronaves do modelo tinham voltado a voar no sábado, após inspeções iniciais. O avião, que transportava 171 passageiros e seis tripulantes, fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Portland (EUA).
A companhia aérea disse em comunicado que a decisão foi tomada após receber um aviso da Administração Federal de Aviação (FAA), a agência regulatória de aviação dos Estados Unidos, de que trabalhos adicionais poderiam ser necessários. Outros modelos da família do 737 não foram afetados.
"Essas aeronaves também foram retiradas de serviço até que detalhes sobre possíveis trabalhos de manutenção adicionais sejam confirmados pela FAA. Estamos em contato com a FAA para determinar quais trabalhos adicionais serão necessários, se houver, antes que essas aeronaves voltem ao serviço", disse a companhia aérea.
A FAA ordenou o suspensão de alguns 737 MAX-9 no sábado até que as aeronaves pudessem ser inspecionadas - um processo que leva cerca de quatro horas. Segundo informações, em todo o mundo, aproximadamente 171 modelos MAX-9 estão em operação.
O modelo Boeing 737 MAX-9 representa cerca de 20% da frota da Alaska Airlines. Ao meio-dia, a Alasca havia cancelado cerca de um quinto de seus voos deste domingo, de acordo com FlightAware.com . A United Airlines, que também suspendeu seus MAX-9, teve uma taxa de cancelamento de cerca de 10%.
O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes está investigando o acidente de sexta-feira e ainda procura a porta revestida que explodiu. A estimativa é que os destroços da peça estejam próximos da Oregon Route 217 e Barnes Road, na área de Cedar Hills, a oeste de Portland, disse a presidente do NTSB, Jennifer Homendy, em entrevista coletiva no sábado.
"Foi muita sorte que o avião ainda não tivesse atingido a altitude de cruzeiro, quando os passageiros e comissários de bordo podiam estar andando pela cabine. Além disso, ninguém estava sentado nos lugares 26A e B, onde fica o plugue da porta. A aeronave estava a cerca de 16 mil pés e a apenas 10 minutos do aeroporto quando a porta explodiu" disse Homendy.
O voo 1282 decolou de Portland às 17h07 de sexta-feira rumo a Ontário, Califórnia. Cerca de seis minutos depois, o pedaço da fuselagem explodiu quando o avião estava a cerca de 16 mil pés (4,8 quilômetros). Um dos pilotos declarou emergência e pediu autorização para descer até 10 mil pés (3 quilômetros), altitude onde haveria oxigênio suficiente para respirar com segurança. (ESTE CONTEÚDO FOI TRADUZIDO COM O AUXÍLIO DE FERRAMENTAS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E REVISADO POR NOSSA EQUIPE EDITORIAL)
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