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Passagem aérea cai 24,29% no ano no IPCA, mas subiu mais de 80% em últimos 4 meses de 2023

A queda no preço das passagens aéreas deu a maior contribuição para conter a inflação oficial no País em fevereiro. O subitem recuou 10,71% no mês, um impacto negativo de -0,09 ponto porcentual para a taxa de 0,83% registrada pelo Índice Nacional de Preço

Daniela Amorim (via Agência Estado)

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Escrito por Daniela Amorim (via Agência Estado)
Publicado em 12.03.2024, 15:46:00 Editado em 12.03.2024, 15:50:23
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A queda no preço das passagens aéreas deu a maior contribuição para conter a inflação oficial no País em fevereiro. O subitem recuou 10,71% no mês, um impacto negativo de -0,09 ponto porcentual para a taxa de 0,83% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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As passagens aéreas já tinham registrado queda de 15,22% em janeiro. No ano, o recuo acumulado é de 24,29%.

"As passagens aéreas tiveram alta de mais de 80% nos últimos quatro meses do ano passado. Os preços das passagens aéreas não voltaram para o patamar que estavam antes dos últimos quatro meses do ano (de 2023)", ponderou André Almeida, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.

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As passagens aéreas vinham de uma alta acumulada de 82,03% nas passagens aéreas nos quatro meses anteriores, de setembro a dezembro de 2023.

O gasto das famílias com o grupo Transportes saiu de um recuo de 0,65% em janeiro para uma alta de 0,72% em fevereiro, contribuindo com 0,15 ponto porcentual para a taxa do IPCA do último mês.

Em fevereiro, houve pressão da alta de 2,93% nos preços dos combustíveis. A gasolina subiu também 2,93%, item de maior pressão sobre a inflação do mês, 0,14 ponto porcentual. Os demais combustíveis também aumentaram: etanol (4,52%), gás veicular (0,22%) e óleo diesel (0,14%).

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O táxi avançou 0,64%, devido aos reajustes de 4,21% no Rio de Janeiro a partir de 1º de janeiro, de 4,61% em Salvador a partir de 1º de janeiro, e de 8,31% em Belo Horizonte a partir de 8 de fevereiro.

O ônibus urbano ficou 1,91% mais caro, influenciado pelo reajuste de 4,53% em Vitória a partir de 14 de janeiro e da recomposição da tarifa em Rio Branco após aplicação de gratuidade nos dias 17, 24 e 31 de dezembro. Além disso, houve influência do aumento nas tarifas em São Paulo com o restabelecimento da tarifa após aplicação de gratuidade aos domingos e em algumas datas comemorativas, a partir de 17 de dezembro.

São Paulo também teve incorporação residual do reajuste de 13,64% nas tarifas de trem e metrô a partir de 1º de janeiro.

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"Por conta dos reajustes mencionados, a integração transporte público subiu 9,36% nessa área (São Paulo)", ressaltou o IBGE.

No Rio de Janeiro, houve redução de 4,05% nas tarifas de trem a partir de 2 de fevereiro.

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