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Parcimônia com cenário político e espera por decisões do Fed e Copom derrubam Ibovespa

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A espera pelas decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos amanhã, que gera cautela no exterior, influencia o Ibovespa no início da sessão desta terça-feira, 9, podendo continuar ao longo do dia. Isso porque a agenda de indicadores é esvaziada hoje no Brasil e no exterior, destaque apenas à divulgação do relatório Jolts de emprego nos EUA. Os índices futuros de ações norte-americanos operam próximos da estabilidade nesta manhã, com viés de baixa assim como o petróleo. O minério de ferro recuou 0,72% em Dalian, na China.

Além disso, o noticiário político brasileiro continua no radar, em meio à reafirmação do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) de que será pré-candidato à Presidência em 2026, após ter ventilado a possibilidade de desistir.

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"Desde sexta-feira, o Ibovespa não consegue mais avançar. A suposta candidatura de Flávio acabou atrapalhando os planos do mercado. Ontem, teve uma leve recuperação, mas voltou a jogar vinagre", diz Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.

Ontem, o Ibovespa fechou em alta de 0,52%, aos 158.187,43 pontos, após cair 4,31% na sexta-feira (157.369,36 pontos).

Em entrevista publicada na edição de hoje do jornal Folha de S. Paulo, disse que não abrirá mão de seu nome na disputa presidencial do ano que vem para apoiar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ontem, Tarcísio disse que a pré-candidatura do senador contará com o seu suporte.

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Na entrevista, Flávio afirma que a única condição para desistir da candidatura seria Jair Bolsonaro poder concorrer. "A candidatura de Flávio Bolsonaro certamente não é irreversível", cita a 4Intelligence no matinal Café Político. E completa, dizendo que "é o que a oposição tem a oferecer hoje: Flávio candidato, Tarcísio fora da eleição presidencial e fragmentação da direita e centro-direita. Uma situação que, a nosso ver, favorece a reeleição de Lula".

Além disso, há expectativa de votação do Projeto de Lei Complementar (PLP) do devedor contumaz na Câmara hoje ou até o final da semana. Há pouco, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que a "semana pode ser importante", com votação talvez nesta terça-feira.

Quanto ao Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), a expectativa é de cortes dos juros em 0,25 ponto porcentual, nesta quarta-feira. Já em relação ao Comitê de Política Monetária (Copom), espera-se manutenção da Selic em 15,00% ao ano, com expectativas em relação ao comunicado sobre quando o Banco Central vai começar a reduzir o juro básico.

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"O mercado aqui tem chance de melhora se o presidente do Fed, Jerome Powell após a decisão de amanhã vier com um comentário dovish sinalizando novos cortes, e o Copom indicar que pretende começar a cortar a Selic em janeiro", diz Spiess, da Empiricus.

Às 11h11, o Índice Bovespa caía 1,26%, aos 156.193,24 pontos, ante recuo de 1,90%, na mínima em 155.187,81 pontos, na comparação com máxima de abertura aos 158.187,43 pontos, com variação zero. De 82 ações, subiam Unit de Klabin (1,93%), Suzano ON (1,41%), Caixa Seguridade (0,25%) e Prio ON (0,13%). No ano, o Índice Bovespa acumula ganhos de quase 30% - melhor nível em seis anos, por ora.

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