O aumento nos preços dos alimentos em abril foi provocado, principalmente, por uma restrição de oferta, justificou André Almeida, analista do Sistema de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O grupo Alimentação e Bebidas saiu de um aumento de 0,05% em março para uma elevação de 0,71% em abril, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE.
O grupo contribuiu com 0,15 ponto porcentual para a taxa de 0,61% do IPCA do último mês.
Alimentação no domicílio passou de uma queda de 0,14% em março para um aumento de 0,73% em abril.
Houve alta nos preços do tomate (10,64%), leite longa vida (4,96%) e queijo (1,97%).
Na direção oposta, ficaram mais baratos a cebola (-7,01%) e o óleo de soja (-4,44%).
Os alimentos que mais subiram foram influenciados por uma restrição de oferta, como é o caso do tomate, manga, ovo de galinha e leite, que também aumentou preços de derivados, como queijos e sorvete, enumerou Almeida.
Alimentação fora do domicílio subiu 0,66% em abril. O lanche fora de casa ficou 0,93% mais caro, enquanto a refeição, 0,51%.
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