MAIS LIDAS
VER TODOS

Economia

Para Febraban, decisão do CMN de hoje dissipa incertezas

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, disse que a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de manter o centro da meta de inflação nos anos de 2023 a 2025 foi "muito positiva". Ele também celebrou a adoção do patamar

Matheus Piovesana (via Agência Estado)

·
Escrito por Matheus Piovesana (via Agência Estado)
Publicado em 29.06.2023, 19:58:00 Editado em 29.06.2023, 20:01:39
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, disse que a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de manter o centro da meta de inflação nos anos de 2023 a 2025 foi "muito positiva". Ele também celebrou a adoção do patamar de 3% para o ano de 2026, com bandas de 1,5 ponto porcentual para cima e para baixo.

continua após publicidade

"Essa decisão do CMN de hoje dissipa incertezas que são sempre prejudiciais na condução da política monetária", disse ele em nota. Havia no mercado incertezas sobre uma possível mudança da meta para cima, ou seja, abrindo espaço para uma tolerância com números maiores de inflação, o que era defendido por parte do governo.

A meta de inflação, definida pelo CMN, norteia a condução da política monetária do País pelo Banco Central.

continua após publicidade

Sidney disse que também foi positiva a mudança na apuração da meta, que deixará de ser aferida no ano calendário para ser medida de forma contínua, a partir de 2025. Segundo ele, essa mudança alinha o Brasil a vários países, em especial os desenvolvidos e pares emergentes.

"A sistemática contínua traz mais flexibilidade para a condução da política monetária, pois permite ao Banco Central perseguir a meta de inflação num horizonte de longo prazo, evitando ou minimizando o impacto de uma eventual elevação dos juros sobre a atividade econômica no curto prazo", afirmou.

O presidente da Febraban disse que o Banco Central brasileiro, na prática, já atua de olho nos horizontes de longo prazo, citando nos comunicados ao mercado o chamado horizonte relevante, em geral de 18 meses à frente. "Mas agora, ao oficializar a nova sistemática, o CMN confere ao regulador mais segurança para a condução da política monetária sempre numa perspectiva de longo prazo, buscando a meta de inflação com o menor impacto possível sobre a atividade econômica", afirmou.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Economia

Deixe seu comentário sobre: "Para Febraban, decisão do CMN de hoje dissipa incertezas"

O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
Compartilhe! x

Inscreva-se na nossa newsletter

Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!