O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, destacou nesta terça-feira, 21, a nova projeção para o nível de inflação para o fim de 2023, atualizada pela SPE de 4,85% para 4,66%, dentro do intervalo da meta, que é de 4,75%. "Neste ano tudo indica fecharemos ano dentro da banda superior da meta, e no ano que vem iniciaremos processo de convergência para aproximar a inflação verificada do centro da meta estabelecida em 3%", disse Mello em coletiva de imprensa sobre o novo Boletim Macrofiscal do órgão.
Mello também destacou que há uma "melhoria expressiva" na curva de juros, comparativamente aos números de setembro e outubro com os dados de novembro, em que há "queda em todos os vencimentos".
"Isso mostra também uma melhoria nas condições de financiamento da dívida pública e também impacta nesse processo o início da queda das treasuries americanas", pontuou o secretário. "O benchmark livre de riscos de títulos do mundo é o americano, quando iniciaram processo de queda, isso afetou os juros do Brasil", explicou. "As nossas projeções para o crescimento permaneceram razoavelmente estáveis, enquanto que para inflação e curva de juros fecharam", pontuou o secretário.
Na nova grade de parâmetros, a estimativa para a expansão da atividade em 2023 passou de 3,2% para 3%. Para 2024, a revisão também foi para baixo, e a projeção para a expectativa de crescimento foi para 2,2%, ante 2,3% - estimativa usada na elaboração da peça orçamentária do próximo ano, que aguarda aprovação no Congresso Nacional.
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