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Para economistas, alta de gastos piora quadro inflacionário

A aposta do governo em uma política fiscal expansionista agravaria o já pressionado cenário inflacionário. O resultado seria uma deterioração adicional nas condições financeiras das famílias em 2026, ano eleitoral. A avaliação é de Silvia Matos, coordenad

Daniel Amorim (via Agência Estado)

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Escrito por Daniel Amorim (via Agência Estado)
Publicado em 18.12.2024, 07:16:00 Editado em 18.12.2024, 07:25:00
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A aposta do governo em uma política fiscal expansionista agravaria o já pressionado cenário inflacionário. O resultado seria uma deterioração adicional nas condições financeiras das famílias em 2026, ano eleitoral. A avaliação é de Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

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"Os efeitos negativos dessa política fiscal são mais rápidos e muito piores para a economia do que os efeitos positivos. Então, acho que 2026 vai ser muito pior do que 2025 se a gente continuar nessa toada", previu Silvia, em seminário realizado nesta terça, 17, pelo Estadão e pelo Ibre/FGV. "Inflação afeta popularidade, não importa o governo, se de direita ou esquerda."

A pesquisadora observou que oscilações no câmbio e choques temporários de oferta têm registrado transmissão mais rápida para a inflação atualmente, corroendo o poder de compra das famílias. E alertou que o custo da alimentação no domicílio pode fechar o ano de 2024 com alta de 9%, seguida de novo aumento de 6% em 2025, a despeito de uma perspectiva de safra agrícola maior em 2025.

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Já o chefe do Centro de Estudos Monetários do Ibre/FGV, José Júlio Senna, mencionou que o atual governo aumentou gastos desde antes de sua posse, quando articulou a PEC da Transição, mas que o momento atual é de liderar o Congresso pela aprovação de um pacote de austeridade, convencendo os parlamentares de que a solução traria resultados positivos e benefícios a todos. Senna avalia que o aumento de receita previsto pelo governo "é coisa pequena perto do que precisa", e que a solução passaria por corte efetivo de gastos, incluindo a revisão de subsídios. "Tem um monte de benefícios e subsídios que são passíveis de serem corrigidos."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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