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Para CNseg, catástrofe no RS será a maior do setor no Brasil em um único evento

O presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Dyogo Oliveira, afirmou nesta sexta-feira, 24, que as enchentes no Rio Grande do Sul devem se tornar o de maior volume de indenizações pagas pelo setor no País. Isto inclui não apenas eventos

Matheus Piovesana (via Agência Estado)

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Escrito por Matheus Piovesana (via Agência Estado)
Publicado em 24.05.2024, 14:32:00 Editado em 24.05.2024, 14:38:42
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O presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Dyogo Oliveira, afirmou nesta sexta-feira, 24, que as enchentes no Rio Grande do Sul devem se tornar o de maior volume de indenizações pagas pelo setor no País. Isto inclui não apenas eventos climáticos, mas quaisquer tipos de evento.

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"Brumadinho (o rompimento da barragem da Vale, em 2019) aconteceu em uma região pouco povoada. Desta vez, atingiu uma área populosa, grandes cidades", disse ele, em coletiva de imprensa para comentar as estimativas de impacto para o setor das enchentes no Rio Grande do Sul.

Oliveira disse que os efeitos são disseminados, mas que acontecem de forma ampla nos seguros massificados. "Em grandes riscos, pode ter uma ou outra empresa mais impactada, mas tem o sistema de resseguros, que distribui os riscos", afirmou.

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O executivo voltou a dizer que as empresas estão bem provisionadas. "Não há risco de nenhuma seguradora enfrentar problemas em relação a isso", disse ele.

O presidente da CNseg também mencionou a proposta de seguro social contra catástrofes, desenhada entre outros motivos pelas enchentes que o Estado enfrentou no ano passado.

O seguro teria parcelas de valor baixo, seria cobrado na conta de luz em todo o País e pagaria indenizações de até R$ 15.000 em casos de catástrofes ambientais.

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"Se já tivéssemos seguro catástrofe, as pessoas estariam indenizadas há 15 dias", disse ele.

Estimativas sobre o volume total de sinistros no RS

A CNseg evita fazer estimativas sobre o volume total de sinistros que as enchentes no Rio Grande do Sul devem provocar para o mercado. De acordo Dyogo Oliveira, muitas perdas só poderão ser mensuradas quando as águas baixarem.

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"Nós não estamos fazendo projeção sobre os sinistros porque é impossível e não é desejável", disse ele.

O executivo disse que possíveis projeções são "desprovidas" de base técnica.

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De acordo com ele, os números de sinistros ainda devem crescer "exponencialmente", mas o seguro de automóveis e os de grandes riscos provavelmente continuarão sendo os mais impactados.

Até a quinta-feira, as seguradoras já receberam R$ 1,673 bilhão em avisos de sinistro.

Oliveira disse que não espera que as enchentes impactem na aceitação de seguros no Rio Grande do Sul nos próximos anos.

Após eventos catastróficos que geram grandes perdas, o setor de seguros costuma adotar critérios mais rígidos para aceitar apólices.

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