Com a construção de novas propriedades e empréstimos bancários para imóveis diminuindo no início de 2024, o Banco Mundial prevê que a atividade imobiliária da China se estabilizará apenas no final do ano, ancorada por medidas de apoio ao setor, incluindo redução de custos de empréstimos e requisitos de depósito. A análise consta em relatório divulgado nesta terça-feira.
A instituição projeta ainda que a inflação no país aumentará ligeiramente, à medida que os preços dos alimentos normalizam após diminuírem no ano passado.
Na China, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deverá desacelerar para 4,8% em 2024, 0,3 ponto porcentual superior às previsões de janeiro, refletindo principalmente uma atividade mais forte do que o esperado no início do ano, particularmente no que se refere às exportações, segundo o Banco Mundial.
Após uma forte expansão em 2023, o Banco Mundial espera que o consumo desacelere acentuadamente neste ano em meio à fraca confiança do consumidor. "Em geral, o crescimento do investimento permanecerá morno, apoiado pelos gastos do governo - principalmente em infraestrutura - mas atenuados pela resistência da fraqueza do setor imobiliário", ressaltou o órgão.
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