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Para 100% do mercado, governo não conseguirá zerar déficit primário em 2024, diz Genial/Quaest

O governo não conseguirá zerar o déficit primário no ano que vem na avaliação de 100% do mercado financeiro, diz pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira, 22. Dos 100 profissionais de fundos de investimento ouvidos no levantamento, 80 esperam

Renata Pedini e Francisco Carlos de Assis (via Agência Estado)

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Escrito por Renata Pedini e Francisco Carlos de Assis (via Agência Estado)
Publicado em 22.11.2023, 08:49:00 Editado em 22.11.2023, 08:55:31
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O governo não conseguirá zerar o déficit primário no ano que vem na avaliação de 100% do mercado financeiro, diz pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira, 22. Dos 100 profissionais de fundos de investimento ouvidos no levantamento, 80 esperam mudança da meta fiscal, sendo que 49 veem alteração para -0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), 18 para -0,75% do PIB, 7 para -0,25% do PIB e 6 para -1% do PIB ou mais. Os outros 20 participantes acreditam que a meta de zeragem do saldo negativo das contas públicas será mantida.

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Entre as medidas anunciadas pelo governo para aumentar a arrecadação em 2024, apenas 36% veem alta probabilidade de aprovação da que muda a tributação de grandes empresas que têm benefícios fiscais concedidos pelos Estados (subvenção de ICMS) - principal aposta do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para turbinar as receitas.

Ainda segundo a pesquisa, somente 21% consideram "muito provável" a aprovação do fim da dedutibilidade dos juros sobre capital próprio (JCP).

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Já a taxação dos fundos de alta renda continua a ser a considerada de mais fácil avanço no Congresso: 88% dos entrevistados veem alta probabilidade de aprovação no caso dos fundos exclusivos e 86% no caso dos fundos de investimento no exterior (offshore).

Entre setembro e novembro, houve ligeiro aumento do ceticismo do mercado em relação à capacidade do governo de fazer avançar sua agenda econômica no Congresso. Os que consideram que a capacidade de aprovação do governo é baixa saiu de 27% para 29%, e os que veem a capacidade como alta diminuíram de 20% para 18%. A avaliação de que a capacidade é regular permaneceu em 53%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 21 de novembro.

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