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Países emergentes aumentam influência e abocanham 30% da economia global, mostra FMI

Após duas décadas de "crescimento impressionante", os países emergentes do G20 conseguiram abocanhar uma fatia de quase 30% da economia global e um quarto do comércio mundial, aponta relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), publicado nesta terça-

Aline Bronzati, correspondente (via Agência Estado)

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Escrito por Aline Bronzati, correspondente (via Agência Estado)
Publicado em 09.04.2024, 15:18:00 Editado em 09.04.2024, 15:23:03
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Após duas décadas de "crescimento impressionante", os países emergentes do G20 conseguiram abocanhar uma fatia de quase 30% da economia global e um quarto do comércio mundial, aponta relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), publicado nesta terça-feira, 9.

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Não só a China, mas outros mercados como Índia, Brasil, Rússia e México têm tido um "papel importante" no desempenho econômico dos seus vizinhos e maior integração com o Produto Interno Bruto (PIB) mundial, segundo o organismo, com sede em Washington DC, nos Estados Unidos.

"A economia global é cada vez mais influenciada pelos grandes mercados emergentes do G20", afirmam Nicolas Fernandez-Arias, Alberto Musso, Carolina Osorio-Buitron e Adina Popescu, ao comentarem o estudo, parte do relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês), que será divulgado na próxima semana como parte das reuniões anuais do Fundo.

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Segundo eles, desde a adesão da China à Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2001, os mercados emergentes do G20 duplicaram a sua participação no comércio mundial tanto como exportadores quanto como importadores, e no investimento direto estrangeiro. Como resultado, as economias emergentes estão hoje "muito integradas" nos mercados globais e com o poder de gerar maiores "repercussões" para o resto do mundo.

"Como a sua participação no PIB mundial mais do que duplicou desde 2000, a Argentina, o Brasil, a China, a Índia, a Indonésia, o México, a Rússia, a Arábia Saudita, a África do Sul e a Turquia continuaram a integrar-se na economia global - nomeadamente através do comércio e das cadeias globais", reforçam Fernandez-Arias, Musso, Osorio-Buitron e Popescu.

Nesse sentido, avaliam os autores do estudo do FMI, o enfraquecimento da economia chinesa e de outros grandes mercados emergentes é um ponto de atenção fundamental para os formuladores de políticas desses países, mas também de outros vizinhos desenvolvidos. Eles devem estar preparados para gerir maiores repercussões na economia global à medida que a influência dos mercados emergentes cresce, alertam.

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"As repercussões do crescimento dos choques internos nos mercados emergentes do G20 aumentaram ao longo das últimas duas décadas e são agora comparáveis às das economias avançadas", comparam os autores.

Estudo do FMI indica que o declínio da produtividade nos mercados emergentes do G20 poderia reduzir a produção global três vezes mais do que teria sido em 2000.

Por outro lado, surpresas positivas no crescimento dos países emergentes podem impulsionar maiores receitas de empresas estrangeiras em setores como os de equipamentos elétricos, máquinas e metais, que são mais dependentes da demanda dos mercados emergentes que integram o G20.

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