A taxa de desemprego no País poderia ter subido mais em abril, não fosse a migração de trabalhadores que perderam emprego para a inatividade, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação subiu de 8,4% no trimestre terminado em janeiro para 8,5% no trimestre encerrado em abril. No trimestre terminado em abril de 2022, a taxa estava em 10,5%.
O País registrou uma extinção de 605 mil vagas no mercado de trabalho em relação ao trimestre encerrado em janeiro, um recuo de 0,6% na ocupação. A população ocupada somou 98,031 milhões de pessoas no trimestre encerrado em abril. Em um ano, mais 1,520 milhão de pessoas encontraram uma ocupação.
A população desocupada aumentou em 101 mil pessoas em um trimestre, totalizando 9,095 milhões de desempregados no trimestre até abril. Em um ano, 2,254 milhões de pessoas deixaram o desemprego.
A população inativa somou 67,227 milhões de pessoas no trimestre encerrado em abril, 885 mil a mais que no trimestre anterior. Em um ano, esse contingente aumentou em 2,281 milhões de pessoas.
O nível da ocupação - porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar - passou de 56,7% no trimestre até janeiro para 56,2% no trimestre até abril. No trimestre terminado em abril de 2022, o nível da ocupação era de 55,8%.
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