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País tem condição de crescer até 2% em 2024 com redução de juros, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o País tem espaço para crescer entre 1,8% e 2,0% em 2024, mas que essa condição depende da queda de juros. Haddad reiterou que o volume de despesas do País é estável, mas o gasto tributário se tornou um

Fernanda Trisotto e Antonio Temóteo (via Agência Estado)

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Escrito por Fernanda Trisotto e Antonio Temóteo (via Agência Estado)
Publicado em 17.05.2023, 16:01:00 Editado em 17.05.2023, 16:08:17
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o País tem espaço para crescer entre 1,8% e 2,0% em 2024, mas que essa condição depende da queda de juros. Haddad reiterou que o volume de despesas do País é estável, mas o gasto tributário se tornou um grande problema.

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"Assim que atingirmos as metas, o crescimento vai fazer o seu papel, com a redução necessária da taxa de juros", afirmou o ministro a deputados nesta quarta-feira.

Haddad lembrou que a projeção da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda é de crescimento do PIB de 1,9%. "Nós temos espaço para crescer este ano. O que vai ajudar na arrecadação e com a redução da taxa de juros necessária, que pode começar mês que vem, que o mercado acha que é setembro ou agosto, mas que tem espaço", disse.

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Impulso de crédito

O ministro da Fazenda afirmou que a economia brasileira não precisa de impulso fiscal para crescer hoje, mas sim de impulso de crédito. "A economia brasileira não precisa de impulso fiscal hoje, precisa de impulso de crédito, que só vai acontecer com a redução de juros. É a calibragem da política monetária que vai fazer a economia crescer", afirmou.

Ele defendeu que o País precisa criar condições de crescimento da economia, para investimentos privados e públicos. "O investimento privado tem tudo para crescer no Brasil. Temos mercado de capitais pujante. Temos de mudar a mentalidade de vamos gastar mais que a economia crescer. Isso depende da circunstância", afirmou.

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Juros do cartão

O ministro da Fazenda disse ainda que não houve "má vontade" do Banco Central ao propor resolução para limitar os juros do cheque especial e não incluir o cartão de crédito na medida.

Ele respondia a questionamento do deputado Lindbergh Faria (PT-RJ), que lançou frente parlamentar para a redução de juros neste ano e questiona as taxas do cartão de crédito, as mais altas do mercado.

"O cartão de crédito e o cheque especial são muitos diferentes. Não foi má vontade do Banco Central de não tabelar o (juro do) cartão. Tem problemas técnicos para abaixar os juros", disse Haddad, na sessão conjunta de comissões na Câmara.

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