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PAF 2025 mantém benchmark da DPF, com equilíbrio de prefixados e inflação e redução de Selic

O Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2025, divulgado nesta terça-feira, 4, pelo Tesouro Nacional, manteve as mudanças na composição ideal da Dívida Pública Federal (DPF) no longo prazo, mirando 2035, no chamado "portfólio benchmark". As alterações, que

Amanda Pupo, Giordanna Neves e Fernanda Trisotto (via Agência Estado)

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Escrito por Amanda Pupo, Giordanna Neves e Fernanda Trisotto (via Agência Estado)
Publicado em 04.02.2025, 17:44:00 Editado em 04.02.2025, 17:53:02
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O Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2025, divulgado nesta terça-feira, 4, pelo Tesouro Nacional, manteve as mudanças na composição ideal da Dívida Pública Federal (DPF) no longo prazo, mirando 2035, no chamado "portfólio benchmark". As alterações, que foram introduzidas em 2024, colocam como composição ótima uma DPF com equilíbrio nas emissões de papéis prefixados e atrelados à inflação, ao mesmo tempo que reduz a fatia de títulos vinculados à Selic.

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A composição ideal de títulos prefixados é de 35%, com prazo médio de 3 anos. Já o porcentual de papéis vinculados à inflação é de 35%, com prazo médio de 7,5%. Para títulos atrelados à Selic, a composição ideal é de 23%, com prazo médio de 3,5 anos. Já os papéis vinculados ao câmbio respondem por 7% da composição, com prazo médio de 7,5 anos. Para todos os papéis, o objetivo de longo prazo admite uma banda de variação de 2,0 pp, para mais ou para menos.

"Nos últimos anos, a DPF registrou maior participação de títulos com juros flutuantes (especialmente as LFT), devido à aversão ao risco e à incerteza, particularmente frente a instrumentos prefixados ou atrelados à inflação com prazos longos. Neste cenário, as LFT têm como vantagem um prazo médio de emissões superior ao prazo médio do estoque da DPF, contribuindo para a dinâmica desse indicador e evitando aumentar a concentração de dívida no curto prazo", detalhou o Tesouro.

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O documento lembra que o benchmark estabelece um prazo médio global de 5 anos para a DPF. "O alongamento da DPF dos atuais 4 anos em direção a esse valor depende da extensão dos prazos de cada grupo de instrumentos na composição da dívida. Esse objetivo deve ser alcançado de forma gradual, sem gerar pressões nas condições financeiras para o financiamento da dívida", diz o Tesouro.

O PAF também registra que o porcentual vincendo em 12 meses desejado no benchmark é de 20% da DPF, patamar próximo aos valores atuais desse indicador.

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