O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que a reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, "em algum momento vai acontecer", mas que ainda não há nenhuma data marcada.
Apesar dessa "questão de agenda", como chamou Pacheco, o Senado continua "o trabalho normalmente", inclusive com a votação de projetos de interesse do governo, como o de reformulação do Perse e o da depreciação acelerada.
"Ainda não nos reunimos Pacheco e Lula, mas continuamos o trabalho normalmente. A pauta de hoje há projetos de interesse do governo. Importante que mantenhamos essa toada de trabalhos. Qualquer divergência que haja na política é algo natural, entre Poderes, Casas Legislativas, pessoas que figuras nesses Poderes. Mas jamais são conflitos que afetam o interesse público. A gente busca a convergência e essas divergências são dirimidas", afirmou o presidente do Senado.
Pacheco voltou a comentar a decisão do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores e de municípios. Disse que o protocolo da ação por parte da Advocacia-Geral da União (AGU) "foi um erro primário que poderia ser evitado" e "gera crise de confiança" do governo com o Congresso.
O presidente do Senado ainda cobrou o Palácio do Planalto de negociar o assunto com os setores da economia afetados e com os municípios. "O que nos cabe agora é aprofundar o diálogo com interessados", afirmou. Pacheco defendeu que a discussão dos projetos em tramitação na Câmara dos Deputados possa ser um caminho possível. Também alegou não ter sido procurado por integrantes do governo desde o fim da última semana para discutir o assunto.
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