O ouro fechou em alta de quase 1% nesta segunda-feira, 6, com foco no Oriente Médio e na política monetária dos Estados Unidos. Hoje, Israel deu sinais de que está perto de uma invasão terrestre em Rafah, e o mercado segue se movimentando em reação aos eventos macroeconômicos dos EUA de semana passada, que fizeram as apostas por cortes de juros em um futuro próximo aumentarem.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho fechou em alta de 0,98%, a US$ 2.331,20 a onça-troy.
Mais cedo, durante a madrugada, Israel pediu a evacuação de parte de Rafah, e o Hamas respondeu dizendo que uma ofensiva na região não seria tão tranquila quanto os israelenses cogitam. Mais para o fim do pregão, circularam notícias de que os militantes do Hamas aceitaram uma proposta de cessar-fogo apresentada por autoridades egípcias. O governo de Israel, porém, ainda não concordou com o plano.
Segundo a Heraeus, os bancos centrais continuam a ser grandes compradores de ouro, e os planos do Federal Reserve (Fed) continuam sendo monitorados, agora que as chances por cortes no horizonte próximo foram reavivadas. Este cenário elevou os preços do ouro em 20% em 2 meses e continua mantendo o valor em níveis historicamente elevados.
Louis Navellier, da gestora Navellier, pontua também que há recorde de compra de ouro na China, como forma dos consumidores protegerem seu patrimônio de bancos locais, e isso pode impactar os preços da commodity.
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