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Ouro prolonga alta e renova recorde histórico, com busca por ativos seguros

O ouro fechou em alta e renovou recorde histórico nesta segunda-feira, dia 1º, à medida que as tensões geopolíticas seguem como uma justificativa recorrente entre analistas para o movimento ascendente do metal, visto como uma reserva de valor mais segura.

Patricia Lara, especial para a AE* (via Agência Estado)

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Escrito por Patricia Lara, especial para a AE* (via Agência Estado)
Publicado em 01.04.2024, 14:56:00 Editado em 01.04.2024, 15:02:24
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O ouro fechou em alta e renovou recorde histórico nesta segunda-feira, dia 1º, à medida que as tensões geopolíticas seguem como uma justificativa recorrente entre analistas para o movimento ascendente do metal, visto como uma reserva de valor mais segura. O suporte para o ouro se mantém mesmo diante de uma dose de cautela sobre a perspectiva para o alívio monetário nos Estados Unidos, após dados de atividade acima do esperado e comentários do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Na sexta-feira, 29, ele disse considerar inapropriado cortar juros até que haja confiança de que a inflação está em trajetória sustentada de queda, mesmo com um índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) comportado.

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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho, contrato agora mais líquido, fechou em alta de 0,84%, a US$ 2.257,10 a onça-troy, novo recorde histórico. No mês de março, o metal acumulou ganho de 8,94%.

No front geopolítico, um ato de agressão de Israel, na tarde desta segunda-feira, teve como alvo o prédio do consulado do Irã, no bairro de Mezzeh, em Damasco, informou a agência de notíciasSana.

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Entre os dados divulgados nesta segunda-feira, o PMI da indústria americana medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM) subiu de 47,8 em fevereiro a 50,3 em março. Além de bater a previsão de 48,5 dos analistas ouvidos pela FactSet, o índice superou a marca de 50 pela primeira vez em 16 meses, o que aponta para expansão da atividade nessa pesquisa. O indicador veio após os dados da inflação PCE dos EUA, divulgados na sexta-feira, alimentarem esperanças de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) poderia começar a reduzir juros a partir de junho.

O dado impulsionava as taxas de juros dos Treasuries, o que não limitava o movimento do ouro, que, habitualmente, tende a se comportar em uma relação inversa com as taxas de juro. À medida que as taxas de juro sobem, o ouro tende a se tornar menos atrativo em comparação com ativos de renda fixa. Perto das 14h30, a taxa projetada nos títulos de 2 anos dos EUA subia a 4,710%. *Com informações da Dow Jones Newswires.

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