O ouro voltou a fechar em queda, após dois pregões de altas, com o preço desta segunda-feira, 14, limitado pela força dólar e também pela incerteza dos investidores sobre as possíveis medidas adicionais de estímulo à economia da China.
O ouro para dezembro fechou em queda de 0,40%, a US$ 2.665,60 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Durante o pregão, o metal chegou a ser negociado a US$ 2.684,20 por onça-troy, próximo da máxima histórica de US$ 2.700,00 por onça-troy.
O metal dourado foi pressionado pela força do dólar, que avança em relação a outras moedas de países desenvolvidos. O índice DXY do dólar - que acompanha as flutuações da moeda americana em relação a outras seis divisas relevantes - chegou a bater 103,28 pontos na máxima do dia. No início do dia, o ouro chegou a se aproximar de uma nova máxima histórica, mas não se manteve.
De acordo com relatório do ING, os ganhos registrados pelo metal precioso na semana passada foram perdidos depois da promessa do Ministério das Finanças da China em dar mais suporte para o mercado imobiliário, mas sem indicar detalhes. "O Ministério não chegou a indicar nenhuma nova medida de estímulo que os investidores esperavam, decepcionando os mercados ocidentais", analisa.
No radar do mercado, os preços do ouro continuam a ter influência das apostas em mais cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed). Dados econômicos recentes dos Estados Unidos indicam uma flexibilização mais branda no horizonte.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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