O ouro fechou em baixa nesta quinta-feira, 4, em meio a uma possível realização de lucros após uma sequência de ganhos que o elevou para acima de US$ 2.300 por onça-troy pela primeira vez na história. Apesar da queda, o metal segue acima da marca psicológica, e traders apontam que há espaço para expandir o rali nos próximos dias.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho fechou em queda de 0,28%, a US$ 2.308,50 a onça-troy.
Segundo o analista da OCBC, Christopher Wong, essa retração no curto prazo já era esperada, visto que o metal teve uma rápida escalada. Mesmo assim, há otimismo para o médio prazo. Segundo ele, o início de um ciclo de flexibilização monetária mundo afora se soma às compras contínuas de ouro por bancos centrais e à procura pelo metal em meio aos conflitos geopolíticas. Tudo isso favorece uma nova alta dos preços do metal.
Fawad Razaqzada, do City Index, escreve que o ouro "parece sobrecomprado", e a retração é um movimento natural em momentos como este, para realização de lucros. Porém, essa pequena correção não significa o fim do movimento altista. Para ele, a escalada dos metais preciosos é resultado das pressões inflacionistas, expectativas de cortes nas taxas de juro, e otimismo com a procura chinesa.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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