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Ouro fecha em forte queda de 3,66% com alívio nas tensões EUA-China

Os preços do ouro despencaram nesta quarta-feira, 23, recuando após o recorde histórico intradiário registrado na véspera, em meio a uma menor demanda por ativos de proteção. Para o Saxo Bank, os recentes comentários da administração americana deixaram os

Poliana Santos, especial para a AE* (via Agência Estado)

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Escrito por Poliana Santos, especial para a AE* (via Agência Estado)
Publicado em 23.04.2025, 14:43:00 Editado em 23.04.2025, 14:49:06
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Os preços do ouro despencaram nesta quarta-feira, 23, recuando após o recorde histórico intradiário registrado na véspera, em meio a uma menor demanda por ativos de proteção. Para o Saxo Bank, os recentes comentários da administração americana deixaram os traders mais à vontade para buscar retornos fora dos tradicionais portos seguros.

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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do ouro para junho caiu 3,66%%, fechando a US$ 3.294,1 por onça-troy. Ao longo do dia, o metal chegou a atingir a máxima de US$ 3.396,0. Na terça, o metal dourado cravou o recorde intradiário de US$ 3.509,90, mas fechou em queda.

Segundo Fawad Razaqzada, da StoneX, a reversão da chamada "aposta contra os EUA" provocou uma disparada nos ativos de risco e uma forte correção no ouro, que chegou a tocar US$ 3.270,80 na mínima intradiária. Ainda assim, os preços do metal acumulam alta de cerca de 8% em um mês.

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O rali dos ativos de risco ganhou fôlego após o presidente Donald Trump negar que pretende demitir o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e sinalizar que pode reduzir, em alguns casos pela metade, as tarifas impostas às importações chinesas. No início da tarde, Trump voltou a dizer que espera fechar um "acordo justo de comércio com a China", pouco depois de o secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmar que há espaço para um "grande acordo" entre os dois países.

David Morrison, da Trade Nation, avalia que o ouro pode cair até US$ 3.300 antes que a demanda volte a crescer, mas alerta que o metal ainda está sobrecomprado, o que abre margem para uma correção mais acentuada. Já para o CBA, a perspectiva é de maior demanda por parte dos bancos centrais, o que poderia levar a commodity a ser negociada a US$ 3.750,00 por onça-troy até o fim deste ano.

Como parte de medidas para administração de risco, a Bolsa de Ouro de Xangai elevou as margens e limites de preços para contratos diferidos de ouro e prata.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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