O ouro fechou em alta e renovou máxima histórica nesta terça-feira, 16, diante da convicção do mercado de que o Federal Reserve (Fed) começará cortes em setembro. Essa perspectiva pesou sobre os juros dos Treasuries, ampliando a atratividade do metal precioso.
O ouro para agosto fechou em alta de 1,60%, em US$ 2.467,80 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Durante a sessão, o metal precioso renovou maior nível histórico, na máxima a US$ 2.471,60 por onça-troy.
O ouro estendeu ganhos neste pregão conforme investidores firmaram precificação de 100% de chance de redução nos juros do Fed a partir de setembro, o que pesou sobre os rendimentos dos Treasuries. Conforme o Jefferies, esse movimento, que beneficia o ouro, começou após a divulgação do CPI dos EUA, e que parece ter ganhado força pela demanda por ativos seguros após o atentado contra o ex-presidente Donald Trump.
Conforme análise do Commerzbank, outro indicativo de demanda é o retorno da confiança dos investidores em ETF. Os fluxos de entrada dos ETFs voltaram a crescer pelo segundo mês consecutivo em junho e, na projeção do banco, devem continuar expandindo em julho.
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